Caconda – A cooperativa Kwata-oko-Lukuene, com 253 jovens do município de Caconda, na Huíla, que, em 2021, recebeu um financiamento do Programa de Alívio Económico, colheu esta semana, 30 toneladas de milho, pela primeira vez.
O grupo de jovens recebeu em Maio de 2021, 48 milhões 617 mil e 500 kwanzas, com o qual começaram a explorar 33 hectares, que para além do milho, colheu cinco toneladas de feijão, duas de massango e uma de mandioca.
O presidente da referida cooperativa, Manuel Capenda, ressaltou o financiamento do Estado como um incentivo para os resultados obtidos.
Enfatizou que o financiamento recebido, ainda que pouco, ajudou a alavancar a produção, pois os frutos estão aí. “Fomos activados para mais organização e mais trabalho”, disse.
Segundo o director do gabinete Integrado de coordenação Económica, Manuel Machado Quilende, que testemunhou a colheita, trata-se de uma cooperativa que está a cumprir com as linhas de orientação do Programa de Alívio Económico.
“Receberam perto de 50 milhões e estão a produzir, de facto, de forma bem organizada, sobretudo do ponto de vista da contabilidade”, disse.
O director sublinhou ser uma safra que tem o escoamento para os mercados assegurado, já que a cooperativa também foi contemplada com uma carrinha de transporte de carga, no âmbito do programa de comércio rural.
Segundo o responsável, há garantia de que a cooperativa comece a reembolsar o financiamento já no próximo ano, e pela seriedade do trabalho, deverão receber novos empréstimos com a fase dois do PAC.
Por sua vez, o director da agricultura e pescas, Pedro Conde, disse que o grémio trabalhou, apenas, com animais de tracção na preparação da terra, mas que doravante vai instar a administração municipal a prestar auxílio com a brigada de tractores disponível, para que alarguem a área agricultável.
Para além da produção, a cooperativa construiu, para uma gestão organizada, uma estrutura com armazém, escritório e sala de reuniões, assim como instalou uma mini-indústria moageira.