Cazenga – A engenheira ambiental Ilda Quianica defendeu nesta terça-feira, em Luanda, a necessidade de se reforçar a prática da agricultura familiar no seio das comunidades angolanas, no sentido de se reestruturar os solos e ensinar as famílias a viver com a sua própria produção.
A especialista fez esse pronunciamento durante o primeiro fórum sobre a ‘Importância da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza’, que contou com a participação de 100 moradores do município do Cazenga.
Sob o lema ‘Juntos na produção e desenvolvimento das comunidades rurais’, o evento teve como objectivo promover a actividade agrícola no seio das comunidades e encontrar os melhores caminhos para o desenvolvimento deste sector, a nível do município.
Em declarações à imprensa, o director municipal da Agricultura, Pecuária e Pescas, Orlando Manuel, disse que no Cazenga existe muitas famílias a praticar a agricultura de pequena escala ao redor das suas residências, facto que motivou a administração realizar o respectivo fórum.
Referiu ainda que a administração municipal gizou um programa de incentivo à horta familiar, que visa motivar as famílias a se dedicarem à prática do cultivo de milho, hortícolas e outros alimentos nos seus quintais.
Por seu turno, Adelina Adolfo, uma das participantes do evento, mostrou-se satisfeita com a realização do fórum, por permitir absorver novos conhecimentos sobre a agricultura familiar.
Outra participante que também enalteceu a iniciativa foi Luísa Portugal, que diz ter uma horta no seu quintal que tem ajudado a sua família e os seus vizinhos.
Durante o primeiro fórum municipal sobre a importância da agricultura familiar foram debatidos temas como o ‘Incentivo da horta familiar no seio das famílias’, ‘Remuneração para as famílias’ e a ‘Saúde animal’. KAM/ACS/QCB