Lubango – O governo da Huíla iniciou hoje, sexta-feira, o mapeamento das comunidades rurais, para uma melhor articulação com as organizações não-governamentais, no quadro da intervenção nos programas e projectos agro-pastoris.
Pretende-se com esse mapeamento, que encerra em Julho próximo, trabalhar em informações, bem como numa matriz sobre o desenvolvimento e progressos que concorram para o programa de desenvolvimento comunitário nas aldeias.
Trata-se da primeira experiência do género do governo provincial com organizações não-governamentais, na perspectiva de, após o trabalho de mapeamento, ajudar estas instituições a captar financiamentos para programas sociais e económicos que contribuam para redução da pobreza.
Segundo o director provincial da agricultura, pecuária e pescas, José Arão Tchissonde, nessas acções, o governo fará um inquérito junto das comunidades beneficiadas sobre o impacto e a dimensão dos respectivos projectos e programas implementados, com vista a operar possíveis ajustes que se reflictam no bem-estar das famílias.
Falando na abertura de um encontro sobre articulação e implementação de programas e projectos de apoio agro-pastoril nas comunidades, José Arão sublinhou que o objectivo é encontrar soluções para dinamizar a agricultura familiar, tida como principal impulsionadora da produção de alimentos.
Considerou que a mobilização de inputs e ìnsumos agrícolas constituem factores fundamentais para a alavancar a produção no campo e as Ong´s terão um papel fundamental no processo.
Participaram no encontro membros do governo, organizações da sociedade civil e agências das Nações Unidas.