Governo reafirma apoio à produção de arroz no país

     Agricultura           
  • Benguela     Segunda, 29 Janeiro De 2024    10h24  
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Secretário de Estado para Agricultura e Pescas, João Cunha.
Secretário de Estado para Agricultura e Pescas, João Cunha.
António Escrivão - ANGOP
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Produção de arroz na Matala
Produção de arroz na Matala
Morais Silva - ANGOP

Benguela – O secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, João Cunha, reiterou o apoio do Governo ao incremento da produção de arroz no país, com vista a reduzir significativamente a sua importação e poupar recursos financeiros.

Actualmente, a produção de arroz em Angola ainda é deficitária, uma situação que leva o país a gastar avultados recursos financeiros com a importação de grandes quantidades para garantir o consumo interno.

Para reverter o cenário, o Governo está a implementar o Plano Nacional de Fomento à Produção de Grãos (Planagrão), o qual tem como meta aumentar a produção para até 3, 14 milhões de toneladas de arroz, trigo, soja, milho e feijão, em cinco anos.

Para reverter o cenário, o Governo está a implementar o Plano Nacional de Fomento à Produção de Grãos (Planagrão), que tem como meta aumentar a produção para até 3,14 milhões de toneladas de arroz, trigo, soja, milho e feijão, em cinco anos.

É nesse contexto que o secretário de Estado sublinhou que a produção de arroz é de tal modo importante para o país, que foi eleita como cultura bandeira para a campanha agrícola 2023-2024.

De acordo com o dirigente, a suspensão das exportações de arroz da Índia, maior produtor mundial, está a motivar a subida do preço no mercado internacional, o que é uma oportunidade para Angola apostar na produção interna. 

Intervindo, sábado, em Dombe Grande, na apresentação dos resultados dos primeiros ensaios técnicos com arroz de sequeiro em terras altas, na Fazenda Agro-Pecuária Nelson Rodrigues (NR), João Cunha afirmou que o Governo está a fazer tudo para que o país aumente a produção de arroz para o consumo, visando a redução das importações.

“O arroz é hoje um dos alimentos de extrema importância, que pesa bastante na nossa cesta básica para alimentar a população”, referiu, defendendo que há condições objectivas, nomeadamente, edafoclimáticas, e homens disponíveis para que se possa praticar essa cultura, tal como no passado.

Sobre o apoio do Governo ao sector agrícola empresarial e familiar, ressaltou a assistência técnica, a redução do preço dos insumos agrícolas e o financiamento, para que se produza cada vez mais.

Para o efeito, destacou a operacionalização do Fundo de Garantia de Crédito (FGC), do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), que têm concedido créditos para que os agricultores produzam sem grandes dificuldades.

Outro incentivo, disse, é a definição de um preço mínimo para o arroz, o que vai beneficiar os produtores sem condições de escoar, uma vez que o Governo vai poder comprar o cereal a preço que não vai prejudicar a produção.

Elencou, ainda, o apoio técnico do Instituto de Investigação Agronómica e o Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), de maneira que se possa cultivar de forma correcta, com um pacote tecnológico mais adequado a esta cultura e, assim, proporcionar rendimentos satisfatórios para criar mais empregos e bem-estar social.

Deste modo, desafiou os produtores a se organizarem em cooperativas e de forma individual, ao mesmo tempo que exortou as administrações municipais e aos gabinetes provinciais da Agricultura, Pecuária e Pescas a facilitarem o processo da legalização dos espaços, visando o acesso ao crédito.

Marco importante

Para o secretário de Estado, o “Dia de Campo do arroz de terras altas” é um marco importante e concorre também para o objectivo de produzir arroz de qualidade no país, para alimentar a população e criar riqueza.

A seu ver, o acto revestiu-se de grande importância, porque foram ensaiadas novas variedades de arroz, que vão permitir aumentar a produtividade e o rendimento dos produtores.

“As informações levam-nos a crer que temos resultados muito interessantes, o que vai permitir aos agricultores e camponeses do Dombe Grande poderem produzir também arroz localmente em grande quantidade”, observou.

Segundo João Cunha, esta grande revolução agrícola, com foco na produção do arroz, já está a acontecer em outras províncias, como Malanje, Uíge, Moxico, Cuando Cubango, Huambo e Bié.

“Ficaríamos bastante satisfeitos se isso também acontecesse aqui na província de Benguela, em particular no vale do Dombe Grande", propôs. JH/CRB 

 

 





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