Caxito - Trezentos técnicos de apicultura serão formados, nos próximos quatro meses, em 10 províncias do país, sobre boas maneiras no processo de exploração com a colmeia tradicional e técnicas de maneio convencionais para a produção de mel, cera e outros produtos da colmeia.
Organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Pescas, a formação terá a duração de oito dias e vai abranger as província do Bengo, Uíge, Cuanza Norte, Zaire, Lunda Norte, Moxico, Cuando Cubango, Bié, Huambo e Cabinda.
O programa prevê a realização de 10 formações, a instalação de 10 salas para o processamento de mel e cera e 10 apiários com 300 colmeias melhoradas do modelo “langstroth”, informou hoje, o responsável do departamento de fomento da apicultura do Ministério da Agricultura, Frederico Maurício.
Nesta formação, que iniciou hoje no Bengo, a província conta com a participação de 50 técnicos provenientes dos seis municípios.
Com todos os meios assegurados, o sector acredita que depois da formação existam condições adequadas para se produzir, anualmente, uma média de 6.000 quilogramas de mel com qualidade aceitável para o mercado nacional e estrangeiro.
O director do Gabinete Provincial da Agricultura, Faustino Ngonga, apontou a província do Bengo como uma região com condições propícias e naturais para exploração de mel devido à abundância de água e flora.
A nível local, disse que existem alguns focos já identificados nos arredores de Caxito, na comuna do Úcua e Panguila.
Angola tem condições para a produzir o mel devido ao grande potencial da flora e fauna apícola, a abundância de enxames selvagens e a existência de grande diversidade climática e de raças autóctones de abelhas.
O sector da agricultura no país controla mais de mil técnicos de apicultura. MD/IF