Malanje- A produção de milho e soja tende a crescer de forma satisfatória na província, tendo em conta as cifras alcançadas nas últimas campanhas agrícolas, com a aposta do cultivo dos sectores empresarial e familiar.
A informação foi dada hoje, sexta-feira, pelo director do Gabinete Provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas, Carlos Chipoia, tendo realçado que no ano agrícola 2022/23, registou-se uma produção de 157 mil toneladas de milho e 5 mil de toneladas de soja, quantidades superiores em relação aos anos anteriores.
Falando durante o programa radio-televisivo do governo de Malanje, denominado “Sem Rodeios”, que visa difundir as acções da governação e responder as inquietaçoes da população, o responsável precisou que essas quantidades dão conta do emergir das referidas culturas, uma vez que não são tradicionais para Malanje.
Fez saber que o aumento da produção decorre da aposta das famílias camponeas e do sector empresarial, que visa fazer face ao PLANAGRÃO, em curso no país, com o suporte financeiro do Executivo.
Relativamente a mandioca, cujo cultivo é tradicional e feito em maior escala, de acordo com o director, a província teve uma produção de um milhão e 700 mil toneladas, contra as 136 mil toneladas de batata-doce.
Carlos Chipoia não precisou dados comparativos em relação a produção em todos os sectores, mas realçou que os números são superiores e tendem a aumentar cada vez mais, em função de novos investimentos privados, o interesse das famílias e o aumento da capacidade de escoamento, com a entrega de camiões aos operadores económicos no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Comércio Rural (PDCR).
Assinalou a vacinação de 6 mil bovinos este ano, afectos a várias famílias que estão a apostar na reprodução animal.
Por outro lado, Carlos Chipoia deu a conhecer a retoma da produção de arroz em grande escala na província, com uma cifra na ordem de 6 mil toneladas na campanha agrícola 2022/23.
Apesar de ser ser ainda uma meta abaixo do desejado, considerou satisfatório, tendo em conta que a província não produziu arroz no período de 2019 a 2021, por razões de vária ordem. NC/PBC