Lubango - O Serviço Penitenciário da Huíla prevê aumentar, na presente campanha agrícola, de quatro, em 2023, para 40 toneladas, em 2024, a produção do milho, em 15 hectares de fazendas penais da província da Huíla.
Na referida campanha, diversas culturas já foram lançadas à terra noutros 40 hectares, contra os 23 da campanha anterior 2022/2023, que vão ajudar no auto-sustento e melhoria da dieta alimentar da população penal, cuja previsão de colheita ronda entre as 60 a 70 toneladas.
A actividade de produção agrícola está a ser desenvolvida por 60 reclusos na condição de condenados, nos campos de cultivo 20 de Março, no bairro do Nambambi e Quilemba, no município do Lubango, assim como no do sector de Vila Branca, em Caluquembe, e no perímetro irrigado da Matala.
A informação foi hoje, quarta-feira, avançada à ANGOP, pelo director-adjunto do Serviço Penitenciário da Huíla, superintendente-prisional José Luís, tendo realçado que a produção penitenciária consiste no enquadramento de reclusos no trabalho socialmente útil.
Sem avançar as quantidades de sementes lançadas à terra, detalhou que nos restantes 35 hectares, em cinco estão a ser produzidos feijão, com uma previsão de colheita de 12 a 15 toneladas.
A soja, prosseguiu, foi cultivada em cinco hectares para uma previsão de colher 12 a 15 toneladas, a batata-rena em três hectares para colher nove toneladas, o alho em dois para quatro toneladas e a cebola em cinco para colher duas toneladas e meia.
Por outro lado, disse que serviço Penitenciário iniciou o em Novembro último o processo de revitalização da plantação de espécies fruteiras nos seus campos de cultivos dos municípios do Lubango e Caluquembe.
Destacou ser nessa perspectiva que avançaram para a plantação de forma faseada de seis mil mudas de árvores de limoeiros, laranjeira, tangerineira, macieiras, pereiras e abacateiros, no campo, da Vila Branca e no 20 de Março, no Lubango.
Na campanha agrícola 2022/2023, segundo o oficial, foram preparados 33 hectares, mas apenas 23 foram trabalhados, dos quais cinco foi para o cultivo de cebola, três para o alho, três para feijão, dois para tomate, um e meio para o cultivo de batata-rena e um para hortícolas.
Neste período foram colhidas uma tonelada e 79 kg de couves, duas toneladas 834 kg de tomate, uma tonelada e meia de cebola, 600 kg de repolho, dois mil 500 kg de batata rena, quatro mil kg de milho, 500 kg de feijão e mil 200 kg de alho e outros produtos.
O estabelecimento prisional com capacidade para 520, actualmente conta com uma população penal de mil 205 reclusos, dos quais 542 condenados em diferentes regimes de segurança, com destaque para 30 mulheres sentenciadas. BP/MS