Malanje- Cem hectares de terras foram preparadas para a campanha agrícola 2023/24, no sistema penitenciário em Malanje, para o cultivo de milho, feijão, tomate, ginguba, batata-doce, batata-rena, feijão, cebola, mandioca, fruteiras e hortícolas.
A informação foi dada pelo director adjunto dos Serviços Penitenciários de Malanje, superintendente-chefe prisional, António José, quando intervinha quarta-feira (1) na abertura da referida campanha.
Sem avançar números, o responsável precisou que este ano, a produção de milho, mandioca e feijão vai merecer especial atenção, na medida em que se pretende aumentar as cifras da campanha anterior.
Precisou que para o efeito, será alargada a mão-de-obra reclusa de 150 para 300 e criados dois pelotões de asseguramento das áreas de cultivo compostos por 70 efectivos dos Serviços Prisionais.
Por outro lado, destacou que na campanha agrícola anterior foram produzidas 20 mil 670 toneladas de produtos agrícolas diversos, numa área de 77 hectares de terra.
Fez saber que este na, o sector agrícola penitenciário da província beneficiou de 6 mil plantas de fruteiras diversas, para a reprodução numa extensão de 22 hectares, acrescentando que a produção animal poderá também subir, sendo que actualmente contam com 161 gados, entre bovinos, caprinos e suínos.
Por sua vez, o delegado provincial em exercício do Interior, António João Cassua destacou que a campanha agrícola de 2022/2023 foi satisfatória, o que permitiu auxiliar na qualidade da alimentação dos reclusos, bem como a comercialização dos excedentes.
Entretanto, apelou os reclusos no sentido de se engajarem mais na presente campanha agrícola, visando permitir o alcance das metas preconizadas e consequentemente garantir a autosuficiência alimentar.
A campanha agrícola decorre sob o lema “Produzir para garantir a auto-suficiência alimentar”.RM/NC/PBC
