Famílias envolvidas no cultivo de plantas aromáticas

     Agricultura           
  • Huíla     Sexta, 23 Julho De 2021    11h30  
Famílias envolvidas no projecto "Terras Altas da Huíla"
Famílias envolvidas no projecto "Terras Altas da Huíla"
Foto Cedida

Lubango - Duas mil e 750 famílias vulneráveis estão envolvidas na produção de plantas aromáticas e medicinais nos municípios do Lubango, Humpata e Chibia, na província da Huíla, no quadro de um projecto denominado “Terras Altas da Huíla”.

Levado a cabo pela empresa Nutriboty, vocacionada  a produção de óleos essenciais e vegetais, o projecto começou a ser implementado há três anos e nasceu de uma experiência empresarial do grupo Tuamutunga.

Em declarações à ANGOP hoje, sexta-feira, no campo de produção da Chibia, o coordenador do projecto, Adilson Henriques, informou que as famílias estão a trabalhar numa área total de 290 hectares.

Disse que a iniciativa foi concebida para ajudar as famílias mais carenciadas que vivem em zonas rurais na província da Huíla, a fim de diminuir a vulnerabilidade em que se encontram e trazer uma nova dimensão de produção de plantas não comestíveis, sem no entanto interferir na sustentabilidade das famílias.

Informou que a iniciativa, que faz parte da responsabilidade social da empresa, está diminuir a vulnerabilidade em que se encontravam algumas famílias rurais e pequenos agricultores, por meio do aumento do rendimento e produtividade, com a introdução de tecnologia nas produções agrícolas.

Culturas produzidas

Segundo a fonte, o projecto está a explorar as culturas de alecrim, vetiver, erva príncipe, alfazema ou lavanda, erva-cidreira, tomilho e pelargónio, plantas biológicas, que não podem ser produzidas com fertilizantes ou qualquer outro produto que contém químicos.

Para preparar são utilizados excrementos de animais, ao passo que para combater pragas fazem combinações de plantas.

Explicou que a actividade reserva meio de transporte para movimentar a produção, adquirida pela fábrica para fazer a respectiva destilação, pagando por quilograma de  alecrim e a erva-cidreira a 50 kwanzas, alfazema (300 kwanzas), tomilho e erva-príncipe (65 kz) e o vetiver (200 kzs).

“Estamos a ter o cuidado de não colocar para o programa áreas estreitamente definidas para a produção alimentar, a ideia é plantar onde os produtores não fazem nada e deixam abandonadas, são essas que absorvemos para o projecto”, acautelou.

Explicou que o processo de plantação até à colheita é acompanhado por um técnico da empresa, que presta suporte técnico aos produtores sobre como fazer a plantação, rega entre outros mecanismos.

Esclareceu que para fazer parte do projecto, o produtor tem de estar em situação de vulnerabilidade, possuir terras (pelo menos meio hectar), bom acesso e fonte de água.

Os produtores contam ainda com apoio de tractores para preparar a terra, processo que tem um custo que é pago quando o produtor obter resultados, no seu segundo ano, de cinco por cento sobre a sua colheita.

“O projecto está no terceiro ano da sua implementação e estabelecemos uma relação com os produtores de 10 anos renováveis e continuamos a aumentar a capacidade da fábrica. Estamos abertos para receber mais produtores, o desafio é atingir pelo menos 50 mil famílias vulneráveis”, continuou.

Adilson Henriques fez saber que o tempo de colheita varia de oito a 14 meses, em função da época e tipo de solo.





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