Huambo - O ministro da Agricultura e Pescas, António Francisco de Assis, declarou, esta segunda-feira, que os resultados do trabalho desenvolvimento pelo Instituto de Investigação Agrária (IIA) podem dar solução a vários problemas do sector em Angola.
Com sede na província do Huambo, o IIA desenvolve estudos de pesquisas e investigação sobre os solos e melhoramento das sementes de cereais, legumes, tubérculos, fruticulturas e hortícolas, para além das pragas de plantas.
O governante, que falava momentos depois de visitar a instituição, criada em 1961, disse serem animadores os níveis de investigação e pesquisa científica desenvolvidos pelo IIA.
Segundo o ministro, “existe muito trabalho de investigação e de pesquisa com resultados já concretos e que precisam ser anunciados”.
Nesta conformidade, António Francisco de Assis, prometeu dar mais apoio aos investigadores da instituição, para que a sociedade angolana tenha maior conhecimento do trabalho produzido pelo Instituto de Investigação Agrária.
O governante destacou o facto de o processo envolver técnicos, na sua maioria jovens nacionais.
“Fiquei impressionado ao constatar que muitos jovens trabalham no processo de investigação, o que demonstra a transferência de conhecimentos para a nova geração, visando a continuidade das tarefas de desenvolvimento do país”, enfatizou.
Acrescentou que o trabalho desenvolvido no IIA contrária as afirmações segundo as quais não existe investigação científica no sector agrícola em Angola.
O IIA tem como objectivo a produção de conhecimentos científicos no domínio da investigação agronómica, incluído o estudo dos solos e clima, a criação, introdução e adaptação de variedades de plantas mais produtivas e de maior qualidade.
Visa igualmente a adequação e criação de metodologias apropriadas para a condução de tais estudos, entre outros.
Tutelado pelo Ministério da Agricultura e Pescas, o Instituto de Investigação Agronómica conta com estações experimentais agrícola nas províncias de Benguela, Cabinda, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Huíla, Lunda, Malanje, Namibe e Uige, possuindo, cada uma delas, uma zona agro-ecológica.
Durante a sua jornada de trabalho de quatro dias ao Huambo, António Francisco de Assis, colocou a primeira pedra para a construção do Centro de Bioveterniária e da Fábrica de Vacinas de animais domésticos e orientou ao acto de oficialização da cooperativa Agro-pecuária, que homenageia os feitos do antigo ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Gilberto Buta Lutucuta.
No cumprimento da jornada laboral, o ministro da Agricultura e Pesca, visitou os municípios do Bailundo, Chicala-Cholohanga e Mungo, com o propósito de se inteirar dos níveis de produção do café arábica.