Mbanza Kongo – Pelos menos mil mulheres camponesas associadas em 91 cooperativas agrícolas na província do Zaire beneficiam, desde 2020, de acções de capacitação e inputs para tornar a actividade mais sustentável.
Trata-se de pequenos agricultores dos municípios de Mbanza Kongo, Cuimba, Nzeto, Tomboco e Nóqui que, para além da capacitação sobre as boas práticas de agricultura, recebem também catanas, enxadas e sementes de mandioca, milho e amendoim.
Esta iniciativa enquadra-se no projecto da organização não-governamental denominada Acção de Desenvolvimento, Reintegração e Solidariedade Comunitária (ADRSC).
De acordo com o secretário executivo desta ONG, Kiala André Bela, que falava esta quarta-feira à ANGOP, o referido projecto está orçado em 64 mil dólares norte-americanos, financiados pela Fundação de Sociedade Aberta (OSISA), na sigla inglesa.
“A agricultura de subsistência já existe desde os tempos remotos. O que estamos a fazer é acrescentar o elemento de sustentabilidade para gerar economia familiar”, explicou.
Informou a realização, nos próximos dias, de um fórum provincial com as associações e cooperativas agrícolas abrangidas no projecto e outras entidades para atracção de mais membros.
“Queremos, com esse encontro, alavancar o fomento da criação de mais cooperativas e associações a nível da província”, salientou.
A Acção de Desenvolvimento, Reintegração e Solidariedade Comunitária (ADRSC) é uma organização não governamental, que existe desde Setembro de 2020, com o objectivo de promover acções agrícolas entre as associações e cooperativas de mulheres de vários estratos sociais no Zaire.
A província do Zaire é potencialmente agrícola, sendo a mandioca, jinguba, milho, batata-doce, feijão, gergelim, feijão macunde, banana e citrinos os principais produtos mais cultivados por famílias camponesas.