Ondjiva – O administrador municipal do Cuanhama, província do Cunene, José Kalomo, pediu hoje, sábado, o melhor aproveitamento do aterro sanitário de Ondjiva, na gestão da quantidade de lixo produzido.
Construído numa área de 4,8 hectares na localidade de Kapanda, em 2017, o aterro encontra-se sob gestão do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços Comunitários.
Conta com capacidade de 90 mil metros cúbicos de resíduos sólidos, contempla duas células de 45 mil metros cúbicos cada, revestidas com polietileno, que têm a função de evitar a contaminação dos solos.
Orçou em 296 milhões, 902 mil e 850 kwanzas e envolve, igualmente, uma estação de tratamento de águas residuais, uma balança com capacidade de 60 toneladas e um edifício de apoio administrativo.
Em declarações à ANGOP, José Kalomo disse que o aterro sanitário está localizado no município mas sob gestão do governo local, o que dificulta e limita o acondicionamento dos resíduos sólidos produzidos.
“Seria muito benéfico se a sua gestão estivesse na responsabilidade da administração municipal do Cuanhama, para dinamizar o seu funcionamento”, afirmou.
Fez saber que nesta altura o aterro carece de equipamentos próprios que facilitam a seleção dos vários tipos de lixos, compactação e tratamento mais adequado.
Lembrou que está a decorrer a fase de transferência de competência das estruturas centrais para o governo provincial e administração, para que a sua gestão passe para o município.
Disse que administração conta com uma brigada municipal constituída por 106 pessoas, que trabalham na limpeza das ruas nos bairros do Ekuma, Caxila, Pioneiro Zeca, Castilho e Caculuvale, em Ondjiva.
José Kalomo apelou a população a colaborarem com a brigada que tem a missão de passar às seis horas, três vezes por semana, nas portas dos moradores, para recolher o lixo.
A Administração do Cuanhama conta com uma brigada municipal constituída por 100 pessoas, que trabalham na limpeza das ruas nos bairros do Ekuma, Caxila, Pioneiro Zeca, Castilho e Caculuvale, em Ondjiva.
Dados da instituição indicam que anualmente são produzidos 24 milhões, 60 mil e 672 quilogramas de resíduos sólidos a nível da cidade de Ondjiva. PEM/LHE/VIC