Huambo - A ambientalista Suzana Capitia apelou, esta segunda-feira, no Huambo, para a exploração mais sustentável dos recursos naturais, para prevenir impactos negativos e nocivos à vida humana.
Segundo Suzana Capitia, que falava sobre o “Impacto da exploração dos recursos naturais nas comunidades”, durante um encontro promovido pela pela Associação Mãos Livres e o Fórum de Mulheres Jornalistas para Igualdade do Género (FMJIG), a actividade de exploração deve acompanhar as políticas ecológicas para a medição dos impactos positivos e negativo.
A especialista apontou os programas de repovoamento florestal e a extracção ecológica de mineiros como vias inteligentes para o processo de exploração sustentável dos recursos naturais, cuja acção tem ganhado espaço na província do Huambo com vários valores económicos em prospecção.
A título de exemplo, destacou a produção de carvão em fornos ecológicos, a aplicação do adubo orgânico, a exploração das terras raras no município do Longonjo e o repovoamento dos polígonos florestais.
Por sua vez, a directora de gestão e projectos do FMJIG, Madalena Alexandre, disse que visou envolver o governo, as comunidades locais e as empresas operadoras para que haja uma distribuição justa das receitas obtidas do trabalho de exploração dos recursos naturais.
A responsável reconheceu o envolvimento do Governo da província do Huambo, em particular da governadora Lotti Nolica, na busca do bem-estar da população, sobretudo, das comunidades impactadas pela exploração dos recursos naturais, com maior realce as mulheres.
A abordagem desta temática decorreu no âmbito da plataforma Tchota, que significa “Lugar ou ponto de encontro” na língua nacional Cokwe.
O ouro, as terras raras, madeira, o granito e a areia para a construção civil são os recursos naturais com maior extracção na província do Huambo. LT/ALH