Ondjiva – O ambientalista António Reis defendeu neste sábado, na cidade de Ondjiva, província do Cunene, a necessidade de campanhas de educação e sensibilização ambiental nas comunidades, no sentido de despertar a importância da protecção do planeta terra.
Em declarações à ANGOP, por ocasião do 22 de Abril, Dia Mundial da Terra, referiu ser fundamental a consciencialização humana para a protecção do planeta terra, visando o bem-estar comum.
O ambientalista falou das queimadas e dos abates indiscriminados de árvores como factores que contribuem para as alterações climáticas registadas nos últimos anos.
Apontou a exploração sustentável dos recursos florestais como um imperativo ético e institucional para preservação do planeta, tendo chamado a atenção das famílias, autoridades tradicionais, empresas, e não só, para a necessidade do equilíbrio ecológico, através da preservação de espécies milenares.
Por outro lado, realçou o aproveitamento das potencialidades florestais que, na sua óptica, passa pela complementaridade da cadeia de valores do sector florestal e agrícola, de modo que a exploração dos recursos agregue valor acrescentado ao tecido social e económico.
Lembrou que o Estado angolano está a trabalhar para o melhoramento da terra e preservação do clima, facto que chama atenção aos órgãos de protecção do ambiental e sociedade no geral para trabalharem em conjunto, para o controlo e plano de repovoamento florestal.
O Dia Mundial da Terra foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, a 22 de Abril de 1970, com a finalidade de criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para protecção da Terra.
A data representa a luta em defesa do meio ambiente, promovendo a reflexão sobre a importância do planeta e o desenvolvimento de uma consciência ambiental. FI / LHE / OHA