Huambo – O contributo das universidades nas políticas de gestão ambiental do Governo angolano e o impacto das queimadas anárquicas na biodiversidade foram debatidos, esta terça-feira, no Huambo, com foco na redução dos dados causados à natureza.
O evento, realizado no Centro de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas (CETAC), no interior da cidade do Huambo, serviu para saudar o Dia Nacional do Ambiente, que hoje se assinala, sob o lema “Reutilizar o passado, reciclar o presente e salvar o futuro”.
Numa iniciativa do gabinete do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários na província do Huambo, o workshop, que contou com a participação de académicos, ambientalistas, membros da sociedade civil e dos órgãos de defesa, segurança e ordem interna, debateu, igualmente, sobre os progressos e desafios ambientais e a caracterização da macrofauna local.
Na ocasião, o assessor da governadora da província do Huambo para a área Técnica e Infra-estruturas, Melquíades Muchinene, disse que o estado actual do ambiente no país requer maior reflexão social, política e económica, por conta dos danos provocados constantemente pelos cidadãos.
Referiu que a preservação do ambiente deve ser um tema fundamental na sociedade, de modo a que todos adoptem por práticas sustentáveis que justifiquem a preservação da natureza.
Melquíades Muchinene entende ser urgente que todos assumam o papel de um cidadão consciente e responsável.
Disse que a província do Huambo tem dado passos significativos para a reciclagem dos resíduos sólidos, principalmente, dos plásticos e pneus.
Por seu turno, o director adjunto do Cetac, Adilson Manuel Nkolongo, disse que a celebração do Dia Nacional do Ambiente representa um momento de afirmação do Executivo angolano em trabalhar na preservação e no desenvolvimento do bem-estar da natureza.
O responsável augurou o reforço na melhoria da consciência ambiental dos cidadãos, para a promoção das acções de viabilidade económica e produtiva ambiental do país.
A efeméride, de âmbito nacional, foi instituída com base na realização da Semana de Conservação da Natureza, realizada em Luanda, em 1976, com objectivo principal de reforçar os alertas aos diferentes sectores para a necessidade de se adoptarem padrões de vida sustentáveis, que promovam uma gestão equilibrada dos recursos naturais.