Luanda - O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, destacou, este sábado, em Luanda, a necessidade de se promover uma reflexão em torno da sustentabilidade ambiental.
Falando no quadro das celebrações do 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, o ministro apontou a erosão dos solos, desmatação, poluição da água e do ar, perda da biodiversidade, caça ilegal, queimadas e desflorestação como obstáculos ao desenvolvimento sustentável do meio ambiental.
Explicou serem consequência da ausência de uma gestão adequada dos resíduos sólidos, líquidos, gasosos e questões ligadas à seca, alterações climáticas, exploração de inertes, de forma inadequada, cujos resultados nefastos são visíveis, de forma directa, no sul de Angola, por exemplo.
Segundo Jomo Fortunato, o programa da qualidade ambiental, estratégia nacional de saneamento, educação e consciencialização ambiental, uso de novas tecnologias ambientais e a estratégia nacional para a biodiversidade são instrumentos que têm permitido a integração da componente ambiental no desenvolvimento sustentável e na melhoria da qualidade de vida de todos os angolanos.
Informou que várias actividades serão realizadas em todo o país, durante o mês de Junho, entre as quais debates on-line, workshops, campanhas de plantação de árvores, limpeza nas comunidades, praias e rios e acções de sensibilização educacional das populações.
O Dia Mundial do Ambiente, celebrado todos os anos a 5 de Junho, é um evento anual que visa assinalar acções positivas de protecção e preservação do ambiente e alertar as populações e os governos para a necessidade de salvar o ambiente.
A celebração da data teve início em 1972, para assinalar o início das Conferências das Nações Unidas sobre o meio ambiente.