Dundo - O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) na Lunda Norte precisa de 62 fiscais para combater o abate indiscriminado de árvores, caça frutífera, exploração ilegal de carvão vegetal, sobretudo nas zonas fronteiriças.
Em declarações à imprensa, hoje, sexta-feira , a propósito da exploração ilegal de madeira, o chefe de departamento do IDF na Lunda Norte, Teodoro Almeida, disse que a instituição conta apenas com 18 fiscais e com idade de reforma, uma situação que condiciona a ação de fiscalização dos fenômenos.
Disse ser um problema dominado pelo ministério de tutela (Agricultura).
Fez saber que a extensão da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), zona onde se registar maior índice de abate indiscriminado e/ou exploração ilegal de madeira, caça frutífera, entre outros crimes, exige a colocação de dois fiscais em cada posto fronteiriço.
A província da Lunda Norte e a RDC partilham uma fronteira (fluvial e terrestre) com uma extensão de 770 quilômetros.
Fez saber que além dos Recursos Humanos, a instituição não dispõe neste momento de meios de transportes e técnicos.
Por outro lado, apelou a população a evitar queimadas anárquicas, sobretudo neste época “Cacimbo” para a prática da caça frutífera.
Aos produtores ilegais de carvão vegetal, o responsável aconselhou a se dirigirem às instalações do IDF a fim de legalizarem a actividade. JVL/HD