Ministra pede maior contribuição na preservação da fauna e flora

     Ambiente           
  • Huambo     Sexta, 18 Agosto De 2023    13h40  
Ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho
Ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho
Zeferino Zinga-ANGOP

Huambo – A ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, pediu, esta sexta-feira, no Huambo, maior contribuição da sociedade na preservação da fauna e da flora, para que as futuras gerações do país usufruam das benesses da natureza.

A governante falava no workshop sobre o estado do ambiente na província do Huambo, com a participação de directores nacionais, presidentes dos conselhos de administração, gestores municipais e parceiros do sector, com o objectivo de divulgar as acções de educação e consciencialização ambiental no país.

Na ocasião, Ana Paula de Carvalho disse que com o trabalho conjunto de toda sociedade na preservação da natureza, haverá maior desenvolvimento sustentável e garantia de crescimento económico, tendo em conta o bem-estar social necessário.

Apontou o desenvolvimento da natureza em três pilares, nomeadamente o económico, social e ambiental, na perspectiva de uma maior sustentabilidade.

A titular da pasta do Ambiente disse que a alteração do clima global constitui o maior desafio para uma acção concertada da humanidade do século XXI, uma trajectória que Angola depende para o grau das variáveis climáticas e da sua distribuição no espaço.

Referiu existirem consensos sobre as incertezas relativas à dimensão e à distribuição espacial dos fenómenos climáticos, na qual Angola precisa avançar com o aumento da resiliência nas estruturas que balizam a vida e a economia nacional.

Ana Paula de Carvalho informou que a visão de Angola, na sua estratégia de longo prazo (2023-2050), para o sector do Ambiente, prevê maior sintonia com a Agenda de Desenvolvimento Sustentável, mediante uma política ambiental proactiva, que reconheça a inter-dependência do desenvolvimento económico.

Nesta senda, disse ser primordial o papel da formação em educação ambiental, através da sensibilização da opinião pública, para uma ampla discussão sobre temas relacionados à ecologia, bem como a implementação de mais projectos, para uma maior garantia do presente e melhorias no futuro.

Pediu às empresas locais a incrementarem acções de responsabilidade social, de modo a apoiarem o Estado angolano no alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentável, com foco na resolução dos problemas sócio-ambientais, através da criação de políticas que garantam a melhoria da preservação da natureza, enquanto fim comum.

Por seu turno, a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, lembrou estar na lei que todo o cidadão tenha acesso à educação ambiental, para o asseguramento de uma eficaz participação na gestão do ambiente no país.

Informou que a província do Huambo, apesar de pioneira na educação ambiental tem, nos últimos anos, dado passos significativos neste sector que orgulha a todos, com realce para a reciclagem de plásticos duros e a transformação de pneus, que têm sido uma realidade.

Lotti Nolika pediu apoio na implementação do plano de acção provincial de gestão de resíduos urbanos do Huambo, cuja actualização se encontra retraído, por conta da paralisação, desde 2014, da obra do aterro sanitário.  

Lembrou que, por muito tempo, a província do Huambo já teve o slogan “Huambo Capital Ecológica de Angola”, com propostas de modelos modernos de educação ambiental, gestão de espaços verdes, estratégicas de resíduos sólidos e melhoria contínua das práticas ambientais, que não podem ser postas de fora nos objectivos estratégicos de longo prazo de Angola 2023-2050.

O workshop sobre o estado geral do ambiente na província do Huambo abordou, entre outros, a “Caracterização do estado actual do Centro de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas do Huambo”, “Caracterização da macro fauna do Huambo como indicador ambiental”, “As florestas de Miombo angolano como consumidores do carbono”, “Estratégia nacional de educação ambiental. ZZN/ALH





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