Rivungo - O parque nacional Luengue/Luiana, com uma extensão territorial de mais de 45 mil quilómetros quadrados, necessita de, pelo menos, trezentos novos efectivos para reforçar e melhorar os níveis de asseguramento.
Actualmente, o número de fiscais ambientais em pleno serviço no parque é inferior a 50, insuficientes para manter o controlo.
A preocupação ficou expressa pelo administrador do referido parque, Miguel Savituma, quando falava domingo ultimo à imprensa, no final da visita de uma delegação de potenciais investidores, que participaram do primeiro fórum de investidores na região angolana do Okavango.
O responsável disse que, para além do número reduzido de efectivos, as forças não contam com outros meios técnicos usados noutras partes do mundo, como drones e helicóptero, que poderiam servir para a rápida identificação dos prevaricadores e a tomada oportuna das devidas medidas.
Ainda assim, de forma a contrapor e punir os invasores da biodiversidade, que maioritariamente são oriundos da vizinha República da Zâmbia, apontou a utilização regular de patrulhas auto, aquáticas e apeadas.
Acrescentou que, em muitos casos, a patrulha é integrada por outras forças, como o exército, a Polícia Nacional e a Polícia de Guarda Fronteira.
Sobre caça furtiva, disse que, em 2023, foram registados seis casos, sendo um esclarecido e os outros em processo, apontando o Búfalo e o Elefante como as espécies mais visadas.
Miguel Savituma informou que o parque possui quase todas as espécies animais da região, nomeadamente o Elefante, Girafa, Zebra, Gunga, Gulunge, Búfalo, entre outros. MSM/FF/PLB