Responsável defende controle das queimadas florestais

     Ambiente           
  • Cunene     Terça, 14 Março De 2023    15h29  
Sacos de carvão resultantes das queimadas florestais
Sacos de carvão resultantes das queimadas florestais
Pedro João - ANGOP

Ondjiva - O director do Gabinete da Agricultura, Pesca e Pecuária da província do Cunene, Carlos Ndanyengondunge, defendeu, esta terça-feira, maior consciencialização das comunidades sobre os riscos das queimadas florestais, visando a salvaguarda do ecossistema.

Em declarações à ANGOP, disse que todos os anos, na província, há queimadas  que se transformam em incêndios florestais, com particular realce para os municípios do Cuvelai, Cahama, Cuanhama e Namacunde, considerando a situação de  "preocupante”.

Sem precisar o número  e superfícies devastadas, explicou ser um facto que se regista sobretudo em época de cacimbo.

“Não podemos determinar a extensão da área devastada, na medida em que são feitas em diversas localidades, situação agravada pela falta de fiscais e de meios de transportes que permita desdobrar-se em toda a província”, justificou.

Disse que apesar das acções de sensibilização junto das populações, no sentido de evitarem tais actos, estes insistem em destruir a natureza, sobre o protesto da ocupação de terra para cultivo.

"Os munícipes vão dizendo que as queimadas servem para a preparação de terras, mas isso não tem nada a ver, até porque ao contrário prejudicam os solos, porque matam os microrganismos existentes”, afirmou.

Carlos Ndanyengondunge apontou como principais causas das queimadas a prática cultural da população, com vista a ocupação de terra, para erguer quimbos (residências), lavras agrícolas, caça e colheita de mel.

“São queimadas feitas propositadamente por cidadãos das zonas rurais, pelo que há necessidade de maior envolvência das autoridades tradicionais, no sentido de sensibilizar praticantes a fazer o controlo destas queimadas", destacou.

“Queremos produzir sim, mas é necessário que controlemos estas acções de agressão deliberada à natureza, para não permitir que o fogo se alastre", sustentou.

Lembrou que estas acções trazem implicações negativas ao ambiente, como a degradação dos solos, empobrecimento dos microrganismos, desaparecimento de animais e diferentes espécies da flora. FI/LHE/VIC





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