Secretário de Estado apela para exploração responsável das florestas

     Ambiente           
  • Huambo     Domingo, 07 Maio De 2023    06h09  
Secretário de Estado para as Florestas, André de Jesus Moda (arquivo)
Secretário de Estado para as Florestas, André de Jesus Moda (arquivo)
Leopoldina Cabral

Cachiungo - O secretário de Estado para as Florestas, André de Jesus Moda, apelou, este sábado, no Huambo, à exploração responsável e harmoniosa dos polígonos florestais do país, com foco na gestão sustentável.

André de Jesus Moda, que falava na acto nacional de abertura da Campanha Florestal 2023, a decorrer até 31 de Outubro do corrente ano, disse ser fundamental que os empresários madeireiros respeitarem as normas estabelecidas para uma gestão sustentável e os procedimento saudável que concorrem para conservação, protecção e conservação desses recursos.

Afirmou que a gestão sustentável das florestas garante, igualmente, o cumprimento do seu papel na manutenção da biodiversidade e regulação do ciclo hidrográfico, clima e a protecção dos ecossistemas, para o bem-estar das actuais e futuras gerações.

Para o secretário de Estado, o respeito as regras de utilização sustentável dos recursos flotestais deve constituir um imperativo de cada cidadão, enquanto utente ou consumidor.



Referiu que a abertura da Campanha Florestal, que acontece de 01 de Maio a 31 de Outubro, de cada ano, visa ao cumprimento do Decreto Presidencial 171/18, de 23 de Julho, que aprova o Regulamento Florestal. 

Acrescentou que o regulamento estabelece os procedimentos de acesso e de utilização das florestas, bem como as normas para realização das actividades florestais.

Adiantou que a campanha marca o início de uma nova era que vai ditar formas mais aceitáveis na prática do exercício florestal projectado normal e tranquilo, daí a razão de começar e terminar nas datas estipuladas pelo regulamento florestal.

Este cumprimento, segundo André  de Jesus Moda, visa fazer com que as empresas de exploração tenham sucesso na efectiva realização dos propositos almejados, sem sobressaltos e nem constrangimentos ligadas à aspectos climáticos, jurídicos e outros.

Contudo, o secretário de Estado caracterizou as anteriores épocas como atribuladas, marcadas por uma excessiva pressão sobre os recursos flotestais, resultante de actividades e desejos descontrolados de certos concidadãos, resultantes da fraca organização anterior do sector.

Disse que essas acções alimentaram, de certo modo, o garimpo ou a exploração ilegal dos recursos, fuga ao fisco e perda de receitas para o Estado.
Desta feita, defendeu um maior investimentos das consecionarias nas zonas de exploração, na perspectiva da industrialização do sector e no fomento da empregabilidade no meio rural.

Por sua vez, o director-geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal ( IDF), Simão Zau, informou que a campanha ora aberta tem como volume máximo de madeira em toro a serem   licenciadas 189 mil 300 metros cubicos, que deverão a ser exploradas em 13 províncias do país.



Em termos de florestas plantadas, disse terem como meta, para este ano, o licenciamento de 200 mil madeiras em toro, em cinco províncias de Angola.

O vice-governador para o sector Político, Social e Económico da província do Huambo, Angelino Elavoco, em representação da governadora, Lotti Nolika, considerou o plano estratégico,  actual de exploração florestal, como mola impulsionadora do crescimento da indústria e do desenvolvimento das comunidades.

Referiu que o Governo local está consciente das suas responsabilidades, daí o facto de trabalhar para garantir o provimento das áreas para os projectos  de povoamento e  repovoamento florestal, para além de ensibilizar, mobilizar e assegurar uma maior participação das comunidades, neste processo.

O evento decorreu no perimeto florestal do Sangueve, comuna do Chiumbo, a 40 quilometros da sede municipal do Cachiungo, no corredor Leste da província do Huambo.

Membros do Governo, da Associação dos  Madeireiros Industriais de Angola, dos órgãos de defesa, segurança e ordem interna, religiosas, autoridades tradicionais e a população, em geral,  testemunharam ao acto. MLV/ALH





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