Caxito – A directora-geral do Instituto Nacional de Biodiversidade e Conservação do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, Albertina Nzuzi, alertou, na província do Bengo, para a necessidade de se preservar as zonas húmidas no país.
O país conta com 11 zonas húmidas já identificadas, depositadas no processo de adesão de Angola a convenção de Ramsar, disse a responsável.
Ao intervir na campanha de instalação de placas de identificação no complexo lagunário do Sarico, na localidade do Panguila, província do Bengo, informou que estas zonas são de importância internacional, pelo que se torna imperioso preservar e conservar.
Esta é uma das 11 zonas húmidas de importância internacional que o país possui. Pretende-se com essa iniciativa divulgar e sensibilizar a comunidade local sobre a sua importância ecológica, cultural, económica e turística, bem como, alertar para a sua preservação, conservação e restauração.
Segundo a responsável, a zona húmida do Sarico tem importância económica para os residentes, mas os seus recursos devem ser explorados de forma legal e sustentável.
Referiu que a preservação da biodiversidade em Angola está a 60 por cento.
Para assegurar a conservação da biodiversidade, o Executivo elaborou uma Estratégia e um Plano de Acção Nacional para a partilha equitativa dos seus recursos para todos os angolanos.
Entre as 11 zonas destacam-se a Lagoa do Karumbo na Lunda Norte, Lagoa do Arco (Namibe), Saco dos Flamingos nos Ramiros (Luanda), Foz do rio Chiloango (Cabinda), Complexo Lagunário de Surico no Panguila (Bengo), Lagoa do Calumbo (Luanda), Baía do Lobito (Benguela), Sistema de Zonas Húmidas de Kumbilo (Dirico- Cuando Cubango), Troço do Rio Kwanza no Parque Nacional da Quiçama ( Luanda), Lagoa do Kabiri na Funda (Luanda) e Chanas do Parque Nacional da Cameia (Moxico).