Luanda - A Selecção Nacional de basquetebol joga esta terça-feira, a partir das 9 horas, com a República Dominicana, em jogo da 3ª e última jornada (grupo A), decisivo para qualificação à fase seguinte do Campeonato do Mundo, que decorre nas Filipinas, Japão e Indonésia.
Diante do primeiro classificado, com quatro pontos, os angolanos, na terceira posição, com três, precisam vencer para lograr uma das duas primeiras posições que garantem seguir em frente.
Em caso de derrota, o combinado nacional totalizaria apenas quatro pontos, enquanto o opositor, invicto, cimentaria a liderança com seis pts.
Nestas contas, Angola ficaria fora da corrida ao título já que a Itália, segunda colocada com três pontos, ainda que perca diante das Filipinas, na pior das hipóteses, somaria iguais quatro pontos, mas com vantagem por ter vencido na ronda inaugural.
As Filipinas ainda não venceram nesta fase, estando na última posição com apenas dois pontos e praticamente fora das cogitações.
Sobre o desafio, a disputar-se no pavilhão Araneta Coliseum, trata-se do segundo entre as congéneres. Na primeira vez que mediram forças, os angolanos venceram os dominicanos, por 72-67, em jogo amistoso, disputado (há muito tempo) em 2012.
Embora com um plantel mais jovem em relação aos contrários, os hendecacampeões africanos possuem vantagem defensiva com uma média de 75,5 de pontos sofridos por jogo, contra 81,5 do adversário.
No entanto, os pupilos de Pep Clarós perdem no sector ofensivo, com uma média de 73,5, resultante da vitória sobre as Filipinas (80-70) e da derrota ante a Itália (67-81), enquanto a República Dominicana venceu as Filipinas (87-81) e a Itália (87-82).
O vice-presidente do Petro de Luanda, Artur Barros, que antevia o jogo à ANGOP, esta segunda-feira, em Luanda, afirmou que a tarefa será mais difícil se comparada a anterior em que os angolanos superaram os anfitriões filipinos.
O antigo treinador disse que os dominicanos têm mais opções de atletas quanto ao nível competitivo e também são mais organizados, diferente das Filipinas que dependiam apenas de um ou dois jogadores.
Para ele, caso mantenha a eficácia defensiva até agora patenteada, priorizar o jogo colectivo e evitar perdas de bolas, Angola pode bem surpreender com uma vitória. JAD/MC
