Benguela - Trinta e sete pessoas, maioritariamente com sintomas de cefaleia e dores abdominais, foram assistidas no Arena Acácias Rubras, em Benguela, durante a primeira janela de apuramento ao Mundial de Basquetebol (Ásia/2023).
A informação foi avançada esta segunda-feira à ANGOP pelo coordenador provincial de Benguela do Instituto de Emergência Médica de Angola (INEMA), Nani Francisco, notando que as vítimas atendidas têm idades compreendidas entre 18 e 45 anos.
Segundo aquele "para-médico", houve ainda casos de luxação afectando jogadores da República Centro Africana (RCA) e Nigéria, bem como um árbitro desse último país.
Acrescentou que as ambulâncias medicalizadas do INEMA chegaram a transportar três adeptos com cefaleia para o Hospital Geral de Benguela, onde foram assistidos e já tiveram alta.
Afirmou os trabalhos envolveram 15 técnicos, em cada jogo, apoiados por duas ambulâncias e um posto fixo equipado no recinto desportivo.
Acrescentou que o INEMA distribuiu máscaras e álcool em gel aos adeptos, de forma a incentivar o cumprimento das medidas de biossegurança no pavilhão Acácias Rubras Arena.
Entretanto, diz, por outro lado, que houve quem tivesse ignorado o distanciamento físico nas bancadas, sugerindo maior fiscalização nos próximos eventos.
"Ainda estamos em tempo de pandemia. Por isso, todos devem colaborar para a protecção de todos", salientou, considerando que a lotação do pavilhão dificultou o controlo do distanciamento das pessoas.
Polícia sem casos
Durante os três dias de jogos das qualificativas ao Mundial da Ásia, o Comando Municipal da Polícia Nacional em Benguela destacou um contingente de 65 agentes no Arena Acácias Rubras.
O policiamento esteve à altura das exigências da organização, de modo que nenhum caso criminal foi registado e nenhuma detenção foi efectuada.
Aos 65 agentes, juntaram-se 35 efectivos da Brigada Canina e Cavalaria que reforçaram a segurança nas cercanias do pavilhão, inibindo quaisquer casos de furto ou roubos.