Luanda - A brasileira Beatriz Haddad Maia entrou para a história do ténis do seu país ao classificar-se para a meia-final do Roland Garros, que se disputa em Paris (França).
O feito foi obtido nesta quarta-feira mercê da vitória sobre a tunisina Ons Jabeur, por 2 sets a 1, com parciais de 3-6, 7-6 (5) e 6-1.
Com a classificação às semifinais, Bia Haddad igualou a Maria Esther Bueno, que foi a última brasileira a chegar nessa fase em um Grand Slam - no caso o US Open, em Nova York, em 1968.
Na próxima semana, Bia deve aparecer no top 10 do ranking da WTA.
Por sua vez, a polaca Iga Swiatek deu seguimento, hoje, à defesa do título em Roland-Garros, ao afastar a norte-americana Coco Gauff nos quartos-de-final com um triunfo em dois sets.
A também campeã da edição de 2020 do “major” de terra batida parisiense levou a melhor sobre a adversária, impondo-se por 6-4 e 6-2, em 1h28 de jogo.
Nas meias-finais do Grand Slam francês, Swiatek, de 22 anos, vai defrontar Beatriz Haddad Maia, que eliminou a tenista africana Ons Jabeur.
Desde 1964, ano em que Maria Bueno foi finalista, que uma brasileira não chegava tão longe em Roland-Garros.
Quanto aos marculinos, o tenista sérvio Novak Djokovic qualificou-se, terça-feira, para as meias-finais do Roland Garros pela 12.ª vez, ao vencer o russo Karen Khachanov em quatro sets nos quartos de final da prova, que conquistou em 2016 e 2021.
Djokovic, terceiro classificado do "ranking" mundial, derrotou o 11.º da hierarquia, por 4-6, 7-6 (7-0), 6-2 e 6-4, num encontro que teve a duração de três horas e 38 minutos, na terra batida do segundo torneio do Grand Slam do ano.
O sérvio vai defrontar nas meias-finais o vencedor do confronto entre o espanhol Carlos Alcaraz, número um mundial e o grego Stefanos Tsitsipas, número cinco do "ranking".
Aos 36 anos, Djokovic procura o terceiro triunfo em Roland Garros e o 23.º em torneios do Grand Slam, para se destacar do espanhol Rafael Nadal (ambos com 22), impossibilitado de defender o troféu em Paris devido a problemas físicos. VAB
