Luena – Máxima concentração defensiva, equilíbrio entre os sectores e eficácia ofensiva, deve ser a estratégia a adoptar por Angola diante da República Democrática do Congo (RDC), este sábado, em Kinshasa, conforme sugeriu o ex-sub-capitão da Selecção Nacional de futebol, André Makanga.
No jogo de apuramento ao CAN de 2022, nos Camarões, Angola não tem margem para erros, já que, sendo a última do grupo –D, em dois jogos sem vencer, uma derrota complicaria ainda mais a qualificação ao evento continental.
O antigo médio trinco afirmou à ANGOP que habitualmente a RDC é muito forte nas transições e joga ao ritmo do seu vigoroso público, que estará ausente devido à Covid-19, situação que pode ser explorada pelos angolanos.
Segundo o ex-técnico - adjunto dos Palancas Negras, como também é chamada a Selecção Nacional, Angola pode aproveitar o silêncio do estádio para fazer um jogo igual ao que fez recentemente no amistoso com Moçambique (3-0), em Portugal, para a data FIFA.
Ainda assim, o atleta que esteve no mundial inédito “Alemanha2006”, antevê muitas dificuldades no desafio das 20 horas, no Estádio dos Mártires, em Kinshasa.
Recordando o seu tempo no activo, disse que, em jogos como estes, os jogadores não precisam de muitas orientações do seleccionador, por estarem todos motivados para vencer:
“Entramos e procuramos marcar já nos minutos iniciais e fecharmo-nos atrás”, disse.
Makanda receia que a falta de jogos, sobretudo para os jogadores que evoluem no país, afecte o desempenho do combinado nacional.
Oa Palancas Negras consentirem já duas derrotas, em iguais rondas, diante da Gâmbia (1-3) e do Gabão (0-2).