Curiosidades do CAN`2023 que decorre na Côte d`Ivoire

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  • Luanda     Terça, 06 Fevereiro De 2024    07h37  
Selecção de Burkina Faso
Selecção de Burkina Faso
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Luanda – Em véspera do reinício do CAN`2023, na quarta-feira (7), com a disputa das meiais-finais, após pausa de três dias, algumas curiosidades da prova que termina em 11 deste mês, na Côte d`Ivoire.

Este CAN`2023 é especial não só pela participação de quatro países da CPLP (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique), como também pela polémica em relação à data da sua realização.

Devido ao conflito com as agendas dos torneios europeus e às preocupações climáticas, a prova está a ser disputada em 2024, por decisão da CAF.

Outras curiosidades a saber sobre a competição é que o Egipto é a selecção que mais vezes venceu o troféu, em sete ocasiões.

Até então orientada pelo técnico Português, Rui Vitória, substituído pelo egípcio, Hossam Hassan, é também a seleção com mais participações (26), mais jogos (107), mais vitórias (60) e com o melhor ataque, com 168 golos apontados.

O Egito chegou à final do CAN em cinco dos últimos seis torneios em que participou, vencendo em 2006, 2008 e 2010, enquanto foi vice-campeão em 2017 e na edição de 2021. Só não o conseguiu fazer em 2019, na qualidade de anfitrião.

O Campeonato Africano das Nações foi alargado de um torneio de 16 equipas, que tem sido desde 1996, para um evento de 24 concorrentes desde 2019.

Até à data, dezasseis jogadores marcaram 17 hat-tricks no CAN. O último foi do equato-guineense Emilio Nsue, que marcou três golos contra Guiné-Bissau no dia 18 de janeiro de 2024. É o mais velho a conseguir um hat-trick, aos 34 anos.

O Egipto teve cinco jogadores diferentes a marcarem seis hat-tricks no CAN. Nenhum país conseguiu tal proeza.

O Egipto é a única equipa com dois jogadores a marcarem três golos no mesmo jogo: Hassan El-Shazly e Mohammed Morsi Hussein marcaram todos os golos na vitória por 6-3 sobre a Nigéria, num encontro da fase de grupos de 1963.

Ahmed Hassan, do Egipto, e Rigobert Song, dos Camarões, detêm o recorde de maior número de participações no CAN, tendo cada jogador estado presente em oito edições da competição, em 1996, 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008 e 2010.

A África do Sul terminou em 1º (1996), 2º (1998) e 3º (2000) lugar nos três primeiros torneios CAN em que participou.

Mahmoud El-Gohary, do Egito (1959 como jogador, 1998 como treinador), e Stephen Keshi, da Nigéria (1994 como jogador, 2013 como treinador), ganharam o CAN como jogador e treinador.

O francês Hervé Renard é o único treinador que ganhou o CAN com dois países diferentes: Zâmbia em 2012 e Costa do Marfim em 2015.

O  treinador senegalês Aliou Cissé detém o recorde indesejado de derrotas na final, tanto como jogador (2002) como treinador (2019). Também já venceu o torneio como treinador, tendo conquistado o título com o Senegal na edição de 2021.

A França teve cinco treinadores diferentes que venceram seis edições do Campeonato Africano das Nações, o maior número de todos os países.

Em 2004, o francês Roger Lemmere tornou-se o primeiro treinador a vencer o CAN e o Campeonato da Europa da UEFA, ao levar a Tunísia ao título; em 2000, levou a França ao Campeonato da Europa.

Quarenta e quatro nações africanas diferentes participaram no CAN. As Comores e a Gâmbia foram estreantes na última edição, nos Camarões, e a Côte d`Ivoire é agora o país recém-chegado.

O Egipto (1957), o Ghana (1963) e a África do Sul (1996) são as únicas equipas que venceram o torneio na sua primeira participação. MC





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