Desporto projecta privatização de infra-estruturas  

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  • Luanda     Sexta, 21 Maio De 2021    19h22  
Ana Paula do Sacramento Neto, ministra da Juventude e Desportos (arquivo)
Ana Paula do Sacramento Neto, ministra da Juventude e Desportos (arquivo)
Gaspar dos Santos

Luanda – O Ministério da Juventude e Desportos vai lançar, ainda este ano, um concurso público para adjudicação de infra-estruturas desportivas a entidades privadas, soube-se hoje, em Luanda.

A intenção foi avançada à imprensa pela titular do pelouro, Ana Paula do Sacramento Neto, no final de um encontro de auscultação com responsáveis das federações de patinagem (FAP), ciclismo (FACI), Artes Marciais Mistas (AMM) e o presidente do Williete de Benguela, clube que pretende gerir o Estádio de Ombaka.

A governante não precisou o período do ano em que se vai efectivar o plano, mas sublinhou que a medida visa melhor rentabilização dos espaços, actualmente em posse do Estado, pelo que o processo deve ser feito com transparência, no quadro da legislação sobre privatização de bens.

Referiu que o Wiliete deve aguardar para concorrer em pé de igualdade com demais interessados, no concurso que deverá acontecer ainda este ano, pois existe uma equipa que trabalha com a comissão de privatizações.

Por seu turno, os interlocutores centraram as preocupações, entre outros, em assuntos ligados a escassez de recurso financeiro para o normal exercício das suas funções, tendo a ministra apelado para melhor organização e rigorosa gestão, de forma a atraírem patrocinadores e não esperarem apenas por apoios do Governo.

Estiveram presentes Dionísio Viegas, Cremilda Rangel, Armando Diogo e Wilson Faria, respectivamente, em representação da FAP, FACI, FAMMA e Williete, no âmbito da auscultação e aproximação dos agentes ao ministério.

Referir que, por ocasião de provas africanas de futebol, andebol e basquetebol, foram erguidos no país, a mais de 10 anos, vários estádios e pavilhões e boa parte destes têm gestão aquém do esperado, em mau estado de conservação.

Luanda, Huambo, Benguela, Huíla, Malanje, Cabinda e Namibe foram as províncias beneficiadas na altura.

 





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