Lubango – Dirigentes desportivos da Huíla consideram que o adiamento do Girabola 2023/2024, pela terceira vez, por parte da Federação Angolana de Futebol (FAF) vai afectar o rendimento das equipas e estrangular a programação dos clubes.
Os antigos jogadores foram unânimes em afirmar que a decisão da FAF deixou de ser oportuna, na medida em que, até ao anúncio oor via da Rádio 5, os clubes sequer tinham sido notificados, o que demonstra um funcionamento anormal da FAF.
O presidente do Benfica Petróleos do Lubango, Jacques da Conceição, sublinhou que a FAF, antes de anunciar a data do arranque da competição, devia prover todo aparato administrativo, de modos a que o campeonato pudesse iniciar sem sobressaltos, numa altura em que as equipas inscritas preparam-se psicologicamente para o efeito.
Em seu entender, as falhas que originaram mais um adiamento do Girabola podem ser consequência da falta de organização no órgão reitor do futebol nacional.
“Não se consegue programar uma prova com pendências por resolver. Isto mata o futebol, logo, a FAF, precisa rever esta situação o mais urgente possível”, alertou.
Na mesma senda, o presidente das Águias do Calumbiro, Francisco Tchicafa, considerou que faltou informação entre a FAF as Associações provinciais da modalidade.
Já o director administrativo do Clube Desportivo da Huíla (CDH), Ezequias Domingos, disse que o anúncio fez desmoronar o estado psicológico do plantel que estava preparado para jogar já neste fim-de-semana.
Por sua vez, o secretário-geral da Associação Provincial de Futebol (APF), Rafael Rocha, ao tomar conhecimento da situação, apelou à calma e acredita que, dentro de dias será resolvida e as equipas poderão regressar às competições e alegrar os seus sócios e adeptos.
O único representante da província da Huíla, Desportivo da Huíla, terminou o Girabola passado com 33 pontos e em décimo lugar, numa competição ganha pelo Petro de Luanda com 69. JT/MS
