Caxito - O vencedor da II edição da Volta a Angola em ciclismo "Pepino'2023", Dário António, afirmou sábado, em Caxito (Bengo), que o nível competitivo da prova foi bom, mas que esperava muito mais das equipas estrangeiras.
O corredor, que conquistou o evento mantendo a camisola da liderança (amarela) até ao fim de sete etapas, disse que, conhecendo o nível dos adversários nacionais, a sua estratégia, desde o início, foi manter uma cronometragem que lhe permitisse subir ao pódio no fim.
Dário António até reconheceu a competência de Cabo Verde e da RDC, no entanto, referiu que nenhuma equipa estrangeira mantéve-se no pódio de modo a preocupar as formações angolanas e a ele em particular .
O campeão disse esperar que nas próximas edições a federação consiga trazer países da Europa e da América de maior nível competitivo, destacando a África do Sul a nível do continente africano.
Sobre a organização, o segundo classificado da edição anterior, vencida por Igor Silva, do Petro de Luanda, referiu ter sido boa já que a federação trabalhou de forma que as dificuldades fossem sempre superadas.
Por sua vez, Igor Silva, da equipa Jair Transporte, da província de Benguela, lamentou não ter conseguido repetir a proeza de oito anos atrás, em que foi o campeão.
O ciclista, filho do homenageado, oitavo na classificação geral, reconheceu que os anos não são iguais e que as equipas angolanas evoluíram e com jovens promissores.
O actual campeão nacional e detentor da camisola verde, que dá o título do ciclista mais rápido da II Volta a Angola, referiu que pelo nível alcançado as equipas nacionais podem ombrear com adversárias de países tidos como fortes, alertando para os necessários investimentos.
Acrescentou que, apesar de serem caros os meios para a prática do ciclismo, ainda assim a federação apostou inclusive no capital humano, sendo que os resultados são visíveis.
Hoje (domingo), os atletas sairam a pedalar, numa corrida de recreação, de Caxito, província do Bengo, à cidade de Luanda. BSV/MC
