Dundo – O Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (FAF) autorizou a inscrição provisória do avançado “Depú”, contratado pelo Petro de Luanda para a presente época, porém, o atleta deve pagar 30 milhões de kwanzas ao Sagrada Esperança, nos próximos quatro meses.
A direcção do Sagrada Esperança exige indemnização de 30 milhões de Kwanzas para libertar definitivamente o avançado, visando o cumprimento da 8ª cláusula do contrato entre as partes.
De acordo com o comunicado extra nº 2/22 da FAF, a que à ANGOP teve acesso hoje, segunda-feira, findo o prazo arbitrário, se o Sagrada Esperança não for indemnizado, o contrato entre o atleta e o Petro de Luanda será automaticamente suspenso, até a liquidação da cláusula rescisória.
Em Março deste ano, o avançado “Depú” endereçou uma carta à direcção do Sagrada Esperança, clube com quem tinha um vínculo contratual de um ano na altura, pedindo o fim antecipado do contrato, fundamentando que precisava dar outro rumo à sua carreira.
Em resposta, após tentativas mal sucedidas de se chegar a uma negociação com a família e com o agente do atleta, a direcção do Sagrada Esperança comunicou ao jogador que aceitava o pedido, mesmo não concordando, por se tratar na altura de uma rescisão unilateral que acarreta algumas consequências.
A direcção do Sagrada Esperança chamava atenção para a observância da 8ª cláusula do contrato, onde dispõe que o clube deverá ser indemnizado com o valor de 30 milhões de Kwanzas, em caso de pedido antecipado de rescisão do contrato.
O contrato do jogador terminaria em Maio deste ano, mas o mesmo solicitou a rescisão antecipada do contrato em Março, sem a observância da 8ª cláusula. Em Junho, o Petro de Luanda contratou o jogador para a presente temporada.
No mesmo mês, o Conselho de Disciplina da FAF acusou uma reclamação da direcção do Sagrada Esperança dando conta de eventual incumprimento contratual por parte do jogador Laurindo Dilson Maria Aurélio “Depu”, o que impossibilitou a sua inscrição no arranque da presente temporada.
