Luanda - Falhas defensivas e ineficácia nos lances livres foram apontados na sexta-feira, pelo seleccionador nacional, Pep Clarós, como causas da derrota diante da Côte d'Ivoire, por 56-57.
O desafio, da primeira janela de apuramento ao Campeonato do Mundo de basquetebol sénior masculino, em 2023, disputou-se no pavilhão Acácias Rubras Arena, em Benguela.
De acordo com o técnico, que falava em conferência de imprensa, o grupo entrou motivado, mas perdeu o foco na segunda parte do jogo, preocupando-se mais em atacar do que a defender.
Para ele, este comportamento ajudou o rival (recheado de jogadores a actuarem no exterior) a desfazer a desvantagem no marcador no terceiro quarto (42-39).
Outra questão pertinente, disse o espanhol, foi o grupo ter tentado 42 lances triplos e convertido apenas oito, deixando claro o mau momento que atravessa.
O facto de a selecção ser constituída maioritariamente por atletas a actuarem no campeonato "doméstico" e com fraca experiência internacional, ao contrário dos ivoirenses, contribuiu igualmente para o desaire.
A selecção nacional, onze vezes vencedora do Afrobasket, cometeu 23 faltas contra nove do rival, consentiu 25 perda de bolas (turnovers) contra 19 do opositor.
Jogamos sem pressão - técnico da Côte d'Ivoire
O treinador da Côte d'Ivoire, Ignácio Moya, afirmou que sua equipa entrou sem pressão no jogo contra Angola com o objectivo de observar primeiro e aproveitar as falhas do adversário visando o triunfo.
Na conferência de imprensa, reconheceu o quanto difícil foi defrontar o anfitrião e que o resultado positivo deveu-se, também, ao facto de o seu conjunto ter conseguido reduzir a capacidade do jogo exterior contrário e vencer por escasso ponto de diferença (57-56).
