Direcção da Escola do Zangado defende apoio do Estado

     Desporto           
  • Luanda     Quinta, 08 Dezembro De 2022    18h14  
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João Felix Baptista 'Bico', escola de futebol de formação do Zangado 
João Felix Baptista 'Bico', escola de futebol de formação do Zangado 
Marcos Caetano
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Escola de futebol de formação do Zangado 
Escola de futebol de formação do Zangado 
Marcos Caetano

Luanda - O director para o futebol da Académica Social Escola do Zangado (ASEZ), João Felix Baptista “Bico”, defendeu o apoio do Estado no capitulo de formação para a descoberta de mais talentos da modalidade no país.

Em declarações à ANGOP, informou que a criação de infra-estruturas apropridadas, é o principal contributo que deve merecer uma especial atenção para o desenvolvimento do futebol nas camadas de formação.

Indicou que na impossibilidade do surgimento de campos relvados, o investimento pode ser direccionado na criação de pisos de relva sintetica, como alternativa para o crescimento da modalidade nos escalões etarios.

 

“A nível de África o nosso futebol está a ser ultrapassado por países como Cabo Verde e África do Sul. Estamos a precisar de grande organização para que a modalidade no país tenha talentos naturais, mas para isso é necessário o conhecimento científico para atingirmos também o mundo”,  advogou.

De acordo com o dirigente, a falta de material para treinamento, como bolas, marcadores e estacas, são as principais inquietações que a Escola do Zangado enfrenta.

“Recebemos muitos meninos interessados em frequentar a nossa escola, mas por falta de condições optamos por ficar com os melhores’’ – disse.

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João Baptista “Bico”, que já foi colaborar do técnico Oliveira Gonçalves nas selecções nacionais jovens, referiu que a entrega no projecto de formação no ASEZ, permitiu lançar para o futebol profissional,atletas como Manuel Cafumana “Show”, Mário Balbúrdia e Além.

Por seu turno, o vice-presidente para a administração e finanças, Jorge Gourgel, admitiu como possiblidade do encerramento da Escola por dificuldades financeiras. 

Em relação aos atletas de formação, e que foram promovidos para futebol profissional por equipas nacionais, como o 1º de Agosto e Petro de Luanda, disse que o diálogo com as referidas agremiações desportivas, não tem sido positivo no sentido de verem ressarcido o investimento feito naquele período.

‘’A direcção do clube está a trabalhar com os juristas para nos próximos tempos o assunto ser levado a FIFA para se encontrar uma saída sobre os casos de Show, Mário Balbúrdia e Além’’ , sustentou.

O clube Académica Social Escola do Zangado (ASEZ), onde se notabilizou o emblemático Joaquim Diniz “Brinca N´areia”, foi fundado a 3 de Fevereiro de 1963.

Recorde-se que Joaquim Diniz tornou-se no primeiro angolano a ingressar o futebol portugues.

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