Lubango – A Associação Provincial de Futebol da Huíla defende a criação urgente de uma Comissão de Gestão na Federação da modalidade, enquanto se aguarda pela realização de uma Assembleia-geral Extraordinária para acautelar assuntos imediatos.
Em declarações nesta quinta-feira à ANGOP, no Lubango, o presidente da Associação local, Pepé António, afirmou que ao proceder-se deste modo evita-se males maiores, sobretudo no capítulo administrativo.
A Federação vive um impasse que dura mais de três meses, após o Tribunal Provincial de Luanda ter considerado, em Janeiro último, procedente a providência cautelar intentada pelo candidato Norberto de Castro, que reclama o afastamento ilegal da lista de concorrentes à presidência do órgão para o quadriénio 2020-2024, pela Comissão Eleitoral.
Para o dirigente huilano, esse impasse tem prejudicado o desenvolvimento do futebol, sendo que os clubes e associações são os primeiros prejudicados.
Para ele, o diferendo está igualmente a dificultar a presença de membros federativos nos órgãos directivos na Confederação Africana, onde tinha assento em alguns departamentos.
Disse não compreender as razões da não convocação, até agora, pelo presidente da Mesa da Assembleia-geral, Mota Liz, de uma Assembleia Extraordinária já que os estatuto dizem ser possível quando mais de 50% dos filiados solicita, que é o caso, pois houve concertação prévia entre 13 associações provinciais, entre as quais a da Huíla.
Artur Almeida e Silva foi reeleito em Novembro de 2020, para mais quatro anos à frente da FAF, com 70 votos, mais 11 que o seu principal opositor, Nando Jordão (59), mas não chegou a tomar posse.
