Moçâmedes - O clube Atlético do Namibe, que projecta qualificar-se em 2023 ao campeonato de futebol da segunda divisão “segundona”, deve aos atletas e pessoal administrativos cerca de Akz 70 milhões.
Sem o patrocínio anual de Akz 150 milhões da CHEVRON, as dificuldades aumentaram ficando cada vez mais difícil regularizar as contas da colectividade.
O Atlético do Namibe, que completou quarta-feira 41 anos de existência, necessita de Akz 140 milhões para reerguer o futebol, o andebol, o atletismo, o hóquei em patins e o voleibol, além da urgência de revitalização das infra-estruturas.
Em declarações à Angop no quadro da efeméride, o presidente da agremiação, Evaristo Kapanda, reconheceu estar-se em presença de um dos momentos mais difíceis da história da colectividade, marcado pela descida de divisão da modalidade em 2014.
O responsável aponta ainda a necessidade de um campo de futebol com relva, augurando que as autoridades reabilitem o Estádio Municipal “Joaquim Morais”.
No histórico, o Atlético do Namibe venceu a Taça de Angola em 2001 e 2004, foi vice - campeão da Supertaça em 2002 e 2005.
Em 1997 obteve o terceiro lugar no Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, Girabola.