Casos não traumáticos mais tratados na Volta a Angola

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  • Luanda     Segunda, 23 Outubro De 2023    18h36  
INEMA
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José Cachiva

Luanda - Os casos não traumáticos foram os mais frequentes atendidos pelo Instituto Nacional de Emergências Médicas (INEMA), durante os 11 dias II Volta a Angola “Pepino'2023”, em ciclismo de estrada.

A informação foi prestada sábado à ANGOP pelo médico responsável do INEMA, José Bizela Mutumbuqui, durante a cerimónia de entrega de prémios da prova, que teve lugar na Nova Marginal, em Luanda.

No balanço geral das ocorrências, o responsável, que fez parte da caravana com uma Ambulância de Suporto Avançado, referiu que esperava casos traumáticos em número superior.

Indicou terem registado 43 casos no geral, até o encerramento, no domingo, dos quais 16 traumáticos e 27 não traumáticos.

“Por ser uma competição disputada em bicicletas e em estradas, várias das quais com grande movimentação por outros veículos ligeiros e pesados, a primeira visão são os grandes riscos, como ferimentos graves, o que não aconteceu”, sustentou.

Acrescentou que apenas tiveram dois casos de ciclistas evacuados para o Hospital Geral de Benguela.

Tratou-se do angolano Michel Pitta Gróz, da Escola de Ciclismo do Lubango, que teve uma luxação de clavícula (afastamento nas articulações) e outro do Zimbabwe, que teve escoriações (remoção da pele por causa da queda no asfalto) nos membros superior e inferior.

Nos não traumáticos, foi mais frequentes, a Cefaleia (dores de cabeça, colunas e nos pés), tudo isto, fruto da fatiga ou ansiedades, bem como os transtornos gástricos intestinais relacionados as longas horas sem comer e mudança do hábito alimentar, ou mesmo o tipo de alimentos ingeridos, por conta da viagem.

As suspeitas de paludismo também esteve entre os não traumáticos, com cinco casos, no entender do especialista deveu-se às mudanças constantes de locais, muitas destas zonas com muitos mosquitos.

A prova por equipas foi conquistada pelo Ciclo de Turismo, e em individual, por Dário António, do mesmo clube.

A competição percorreu cinco província do país, designadamente, Huambo, Benguela, Cuanza Sul, Zaire e Bengo, com participação de 140 atletas, 16 equipas e quatro países.

Para além de Angola, estiveram Cabo Verde, Zimbabwe, São Tomé e Príncipe e República Democrática do Congo.

A caravana da Volta a Angola saiu de Luanda, no dia 12 deste mês e partiu para o Huambo com uma comitiva de 260 pessoas, entre atletas, dirigentes, técnicos, cronometristas, jornalista e outros meios de apoio, como polícia, INEMA e Serviço de Protecção Civil e Bombeiros. BSV/VAB

 





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