Luanda - O Open Internacional Kikuxi Villas Club (KVC) de ténis, com a participação de sete países da Região Austral de África, em ambos os sexos, disputa-se, a partir de quinta-feira (17) até domingo (20), em Luanda, nos “courts” da mesma academia da modalidade, no Município de Viana.
Num quadro geral de 32 jogadores, divididos em 16 masculinos e igual número em femininos, além de Angola, a prova contará com a presença de tenistas do Botswana, Namíbia, Moçambique, Zâmbia, Lesotho e Zimbabwe, que chegam, quarta-feira, na capital do país.
Dos anfitriões, realce aos angolanos Fernando André, actualmente residente nos Estados Unidos da América, Chris André, na Alemanha, António Tchivanda, na Namíbia, bem como os internos Daniel Domingos, Justino Rodrigues, Roberto Matondo, Juelson Paulino, Emerson Pedro, Mariana Costa, Gabriela Martins, Mirian Tuluca e Ana Lemos, todos ainda juniores.
A par dos tenistas estrangeiros, o aberto, que entra na sua primeira internacionalização, depois de duas edições internas, organizado pelo KVC, em parceria da Federação Angolana de Ténis (FAT), contará ainda com actuação do juiz árbitro moçambicano Stélio Carlos, que marca o seu regresso, após o Circuito Africano de Sub-14, no mesmo recinto, este ano.
Aos vencedores da competição, em eliminatórias directas, a melhor de três "sets", nas duas classes, a organização reserva troféus e prémios monetários.
Quanto às infra-estruturas, a Academia de Ténis do Kikuxi Villas Club, situada nos arredores de Viana, possui nas suas instalações mais de 10 campos, dos quais dois de terra batida.
Dada a sua imponência e outras valias, que ultrapassam o antigo Clube de Ténis de Luanda (CTL), na zona dos Coqueiros, com apenas quatro campos, o novo KVC constitui o principal centro de formação e desenvolvimento deste desporto em Angola.
Os seus praticantes e mesmo treinadores, muito deles provenientes do CTL, dominam as competições nacionais, nas mais distintas categorias. Recorde-se, que o país já teve, na década de 1990, um campeão africano de júnior, no caso Anacleto Neto, actualmente à residir no Canadá. VAB
