Lubango – O Estádio Nacional Tundavala, no Lubango, província da Huíla, deve quatro milhões 770 mil e 790 kwanzas à Empresa Nacional de Electricidade (ENDE), que ameaça cortar energia eléctrica ao complexo desportivo sob gestão pública.
A dívida, acumulada desde 2014, está a crescer e ainda não começou a ser liquidada junto à ENDE, disse hoje, quarta-feira, à ANGOP, no Lubango, o porta-voz da empresa, Wilson Haukelo.
Sobre o assunto, o director do gabinete provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos na Huíla, Osvaldo Lunda, reconheceu a dívida e solicitou à ENDE a manutenção do fornecimento da energia enquanto se mobilizam meios para começar a amortizar a dívida, pois o sistema de rega depende de electricidade.
Disse tratar-se de uma dívida pública e encaminhada ao Ministério da Juventude e Desportos, que prometeu resolver o caso no mais curto espaço de tempo.
O estádio herdou o nome de um dos maiores destinos turísticos da província, a sétima Maravilha da Fenda da Tundavala, após um concurso público para a atribuição de uma designação, em que concorreram 112 propostas.
Foi construido numa área de 25 mil e 807 metros quadrados pela construtora chinesa “Sinohydro Corporation”, com um orçamento de 69 milhões de dólares e capacidade para 21 mil e 15 espectadores.
Comporta 20 casas de banho, igual número de salas VIP, duas subestações eléctricas com capacidade para 15 mil kV (quilovolt), uma sala presidencial, bancada de imprensa, quatro balneários para jogadores, duas salas para treinadores e igual número para árbitros.
O estádio possui ainda sete postos médicos para atendimento ao público, jogadores e convidados VIP, 14 lojas, um restaurante e parque de estacionamento para duas mil viaturas.
Existem ainda salas de controlo e iluminação do recinto, de televisão, de imprensa e de jornalistas com capacidades para 65 e 200 pessoas, respectivamente, entre outras componentes.
A iluminação do estádio está fixada em estrutura metálica composta por 408 holofotes de dois mil watts cada.
