Vogal do Sagrada Esperança promete impugnar Assembleia Geral

     Desporto           
  • Lunda Norte     Quarta, 13 Março De 2024    12h29  
Equipa do Sagrada Esperança
Equipa do Sagrada Esperança
Domingos Cardoso - ANGOP

Dundo – O vogal de direcção do grupo desportivo Sagrada Esperança, José Rosa, prometeu esta quarta-feira, impugnar a Assembleia Geral do clube, marcada para o dia 30 deste mês, por supostas irregularidades.

Em conferência de imprensa, José Rosa, afastado do cargo de vice-presidente do Sagrada Esperança no final 2023, por razões desconhecidas, considera “irregular” a convocatória da assembleia, onde será eleito os novos corpos gerentes, por “atropelar os estatutos do clube, a legislação vigente, sobretudo a lei das associações e clubes desportivos”.

“Eu efectivamente sou membro da direcção do clube , mas estranhamente, tomei conhecimento ontem da convocação duma assembleia, para o dia 30 de março, sem a criação da comissão eleitoral, da abertura de candidaturas e um conjunto de critérios que devem ser respeitados, por isso considero um convocatória atentatória às normas estatutárias e enferma em grande erro de vício”, frisou.

Sublinhou que a não abertura do processo de candidaturas, de uma perspectiva eleitoral sem o caderno de encargos e o facto de “erradamente o secretário de mesa da assembleia-geral falar como se de uma comissão eleitoral se tratasse”, impõe a tomada de medidas competentes, com base na legislação em vigor, para que haja uma efectiva impugnação ao acto”.

“Nunca houve, pelo que eu sei,  uma reunião da direcção para se abordar estas questões, que são objectos desta conferência, por isso apelo que tenhamos em conta o que aconteceu com a Federação de Boxe, que obrigou a intervenção dos órgãos competentes e é isso que nós vamos fazer, se não se corrigir as irregularidades”, sublinhou.

Afirmou que não está interessado ao cadeirão do clube, mas defende a possibilidade de outras outras pessoas se  candidatarem ,” porque o Sagrada Esperança não é propriedade de ninguém, é um órgão associativo que tem pluralidade e que deve ser respeitado, a sua gestão deve ser aberta, transparente, honesta”.

“Outro aspecto que me preocupa, e isso deveria ser feito antes da convocatória das eleições, é a não realização de uma assembleia de prestação de contas, porque desde que esta direcção assumiu a gestão do clube, em 2020, nunca prestou contas públicas e eu sempre defendi isso, mesmo nas  vestes de vice-presidente”, realçou.

Até ao momento, a direcção do clube, ainda liderada por José Muacabalo, o único candidato a sua própria sucessão,  não reagiu às acusações de José Rosa. JVL/HD 





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