6700 bancadas em construção em Luanda para albergar vendedores informais

     Economia           
  • Luanda     Sexta, 03 Maio De 2024    18h37  
Luís Cupenala, Presidente da Câmara de Comércio Angola
Luís Cupenala, Presidente da Câmara de Comércio Angola
Inácio Vica - ANGOP

Talatona - Seis mil 700 bancadas estão a ser construídas, em vários centros comerciais de Luanda, para acomodar as vendedoras que se encontram na informalidade.

A construção das bancadas é da responsabilidade de três empresas de construção civil, e enquadra-se no Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), levado a cabo pelo Governo angolano. 

Esta informação foi prestada pelo presidente da Câmara de Comércio Angola-China (CAC), Luís Cupenal, durante uma visita de trabalho ao Centro Integrado de Atendimento às Empresas (CIAE), realizada pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, que tem como objectivo a melhoria do ambiente de negócios.

O empresário referiu que a iniciativa é dos associados da Câmara de Comércio Angola-China e que pretende-se, com este programa, tirar as zungueiras da informalidade para a formalidade.
 
Explicou que a construção do Guiché Único, previsto no referido CIAE, permitirá a criação das micro-empresas que facilitará a passagem do processo de informalidade para a de formalidade, criando um ambiente de vendas  disciplinado.

“Com as pequenas empresas elas serão cadastradas e terão os alvarás comerciais, pagarão os seus impostos e melhorarão a renda das  famílias”, detalhou.

Conforme Luís Cupenala, a Câmara de Comércio está a negociar com o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) para que as zungueiras, uma vez formalizadas, tenham um suporte financeiro, a partir dos bancos e posteriormente o acesso ao programa de micro-créditos.

Nesta senda, cada comerciante terá um crédito aproximado de cinco milhões de kwanzas, de maneiras que lhe facilita desenvolver a actividade, criando a cultura da bancarização da economia.

A Câmara de Comércio Angola-China (CAC) foi fundada em 2016 e tem por missão impulsionar a participação do empresariado nacional e estrangeiro no processo de diversificação económica do país.GIZ/MAG

 

 





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