Ondjiva – O Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género do Cunene, incentivou esta quinta-feira, em Ondjiva, a maior aposta das mulheres no empreendedorismo para criarem rendimentos para o sustento das famílias.
O incentivo foi dado pela chefe de Departamento da Família e Igualdade do Género, em exercício no Cunene, Paula Ramos, à margem de uma mesa redonda sobre a Importância da participação da mulher no desenvolvimento socioeconómico das famílias.
Disse que a inclusão financeira das mulheres proporciona excelentes caminhos de oportunidades para dinamizar os negócios, contribuindo para o crescimento da economia e para o fomento de empregos.
“As mulheres possuem uma grande capacidade empreendedora, o que lhes permite saber investir para o crescimento económico e social da família e da sociedade”, afirmou.
Lembrou não haver dúvidas que o empreendedorismo feminino transforma as relações sociais, de tal sorte que, quando as mulheres alcançam a autonomia financeira, as famílias ficam mais fortalecidas.
A responsável solicitou às empresas a canalizarem mais apoio às mulheres, para o fomento do empreendedorismo e auto-sustento das famílias.
Apoiar o empreendedorismo feminino é importante para melhorar a empregabilidade e os rendimentos, visto que 38% das mulheres, tem como principal renda familiar o próprio negócio.
A representante da Associação da Mulher Empreendedora no Cunene, Madalena Mateus, referiu que o objectivo é o de despertar a mulher ter maior visibilidade em negócios e criar rendimentos para o sustento da família.
Madalena Mateus afirmou que o que se nota na sociedade é a falta de mais abertura para as mulheres continuarem a empreenderem.
Actividade, que juntou mulheres de vários estratos sociais, enquadra-se na jornada da Mulher Africana, a decorrer de 1 a 31 do mês em curso, em todos municípios da província do Cunene.
O Dia da Mulher Africana celebra-se a 31 de Julho. A sua instituição remonta o ano de 1962 na Conferência das Mulheres Africanas, em Dar-Es-Salaam Tanzânia.
Esta celebração é reconhecida num total de 14 países e por oito Movimentos de Libertação Nacional.