Luena - O investimento no sector do comércio a retalho e a grosso registou uma queda na ordem de 33.7 por cento, na província do Moxico, entre 2021 e 2022, em comparação com o igual período anterior, apurou hoje a ANGOP.
Neste período, o gabinete de Desenvolvimento Económico e Integrado licenciou, para este ramo de negócios, 108 empresas, sendo 34 de comércio a retalho e cinco a retalho de média superfície.
Licenciou ainda oito empresas de comércio a grosso, 20 de prestação de serviços, sendo que 41 firmas renovaram as suas licenças durante o referido período.
O maior registo de licenças neste ramo da actividade aconteceu no período entre 2019 e 2020, quando se verificou um crescimento na ordem dos 42 por cento, resultado da criação de 163 novas empresas do sector, na altura.
Em declarações à ANGOP, o director do gabinete provincial de Desenvolvimento Económico e Integrado do Moxico, Guimarães Pinto Luís, disse que o abrandamento registado durante este período é a consequência dos efeitos negativos da Covid-19, que impediu a expansão da criação de micro e pequenas empresas na província.
Entretanto, face à estabilidade económica que o país já começou a registar, disse que o sector tem evoluído, fundamentalmente, no primeiro trimestre do corrente ano, onde foi verificado muitas solicitações de licenças para abertura de negócios.
