Huambo - A administração do mercado informal da Quissala, “vulgo Alemanha”, no município do Huambo, está a criar estratégias a curto, médio e longo prazos, para a melhoria das condições de comercialização, visando a prevenção de doenças.
O facto foi confirmado, esta terça-feira, à ANGOP, pelo administrador do mercado, Rui Paiva, que disse tratar-se de um plano resultante do estudo de viabilidade realizado, recentemente, com o envolvimento dos vendedores, com foco no pavimento dos locais de venda, reabilitação e construção dos pavilhões e a melhoria das vias de acesso.
O gestor disse estar prevista a reabilitação de 18 pavilhões de comércio, com o objectivo de dar maior conforto aos vendedores e, ao mesmo tempo, melhorar a imagem do maior mercado a céu aberto da província do Huambo.
Informou que o projecto, com um orçamento inicial acima de dois milhões de dólares norte-americano prevê, a infra-estruturação de todo o mercado, com foco na melhoria das condições de venda e na prevenção de doenças, sobretudo, nesta época chuvosa.
Rui Paiva assegurou a existência de equipamentos para o saneamento básico do mercado, com uma área de 45 mil hectares, como tractores, carros de mão, enxadas, entre outros, para a recolha do lixo produzido diariamente pelos actuais mil 800 vendedores cadastrados.
Entretanto, enalteceu a colaboração dos vendedores que trabalham para melhoria da imagem e higienização do mercado, ao depositarem o lixo em locais e horas apropriadas, facilitando, deste modo, a recolha, feita das 08 às 12 horas, por 67 trabalhadores.
Disse que o mercado conta, nesta altura, com 47 fiscais e 50 seguranças privados, que trabalham na cobrança dos locais de venda e na prevenção da criminalidade.
O gestor apelou ao respeito e à colaboração mútua de todos os intervenientes do mercado Alemanha, sobretudo, as zungueiras, que, muitas das vezes, insistem em vendar em locais impróprios, como nos passeios, promovendo a desorganização e fuga ao pagamento das fixas, no valor de 200 Kwanzas.
Localizado no bairro da Quissala, periferia da cidade do Huambo, o mercado foi criado em 2006, quando a Alemanha acolheu o mundial de futebol, em que Angola participou pela primeira vez. MLV/ALH