Luena - O administrador municipal do Moxico, Quintas Sempieca, orientou hoje, no Luena, o fim da prática da venda ambulante na avenida 1° de Maio, por ser um local impróprio para o comércio e o principal cartão postal da cidade.
O gestor do município do Moxico (sede provincial), que falava durante um encontro com a população que vive ao redor daquela avenida, afirmou que tal situação tem se agravado, ultimamente, impulsionada por vendedores que transportam produtos de e para o Huambo, por via do Caminho de Ferro de Benguela (CFB).
O administrador disse estar preocupado com a crescente prática do comércio informal de hortícolas e outros produtos agrícolas nesta principal avenida da urbe, que tem causado vários constrangimentos na circulação rodoviária e de trausentes.
Durante a reunião, o administrador disse aos moradores que é preciso encontrar mecanismos coordenados para se eliminar essa transgressão administrativa e reorganização da cidade.
“Devemos ser práticos e melhorar a forma de actuar, para que possamos superar esta situação. Devemos vigiar sempre ao chegar do comboio e a partida do comboio, para que possamos evitar a venda destes produtos”, recomendou.
De igual modo, Quintas Sempieca defendeu a necessidade de se acomodar melhor os viajantes, evitando que passem noites no jardim adjacente à estação dos Caminhos de Ferro de Benguela, tendo recomendado um trabalho conjunto entre a Polícia Nacional e CFB, moradores e administração para se evitar tais situações.
Prometeu que a administração vai trabalhar, igualmente, com o Conselho Municipal da Juventude (CMJ) para se promover acções de sensibilização da população que faz vendas na avenida 1° de Maio.
Augusto Tomé e Issalina Tembo, ambos moradores daquela zona, apoiaram a medida da administração municipal e pediram ao administrador a “salvar avenida”, por ser um postal da cidade do Luena.
Enquanto as vendedores, Suzana Américo Antónia Tchena, alegaram que têm vendido neste espaço devido à afluência de clientes, ao contrário do mercado municipal.