ADRA apoia mais de cem mil famílias com imputs agrícolas

     Economia           
  • Luanda     Quarta, 27 Outubro De 2021    05h05  

Luanda - Cento e 39 mil famílias de sete províncias do país, estão a ser apoiadas de forma indirecta com imputs agrícolas, acesso ao crédito bancário e participação cívica nos órgãos de decisão.

A ajuda está a ser prestada pela Associação de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA).

Beneficiam desta ajuda, as províncias do Namibe, Huila, Huambo, Benguela, Malange, Cunene e Luanda, onde a ADRA tem ainda reservado  acções de natureza cívica, acesso a informação sobre a legislação autárquica e monitoria das políticas públicas às comissões de moradores.

Os dados foram avançados nesta terça-feira, pela directora da Unidade de Comunicação  e Advocacia Social (UCAS), Cecília  Quitombe, no final da mesa redonda  sobre emprego, fome e pobreza, no município do Cazenga, em Luanda.

De acordo com Cecília Quitombe, foram ainda apoiadas 32 cooperativas nas províncias do Huambo e Malange no acesso ao crédito bancário, providenciado pelo Banco de Desenvolvimento Africano (BDA), um financiamento a volta de 30 milhões de kwanzas.

 Segundo a directora, existe um controlo  das cooperativas  que receberam este financiamento, e estão a trabalhar para o aumento dos níveis de produção para se combater a pobreza num contexto em que a agricultura deve ser a base para o desenvolvimento do país.

Sublinhou, entretanto, que a ADRA intervém também junto das famílias para que possam  participar no processo de tomada de decisão nos diferentes espaços de concertação nos municípios e a nível nacional.

Para a província de Luanda, Cecília Quitombe fez saber que  tem reservado nos municípios, acções de natureza cívica como o acesso a informação sobre a legislação autárquica e monitoria das políticas públicas às comissões de moradores.

Relativamente a situação da seca que afecta a região Centro e Sul  do país, indicou que a  ADRA  tem projectos nas províncias do Cunene e Huila onde se construiu cerca de 60  cisternas nas calçadas (tanques) para que as famílias tenham acesso a água e consigam mitigar os efeitos da calamidade.
 





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