Luanda - Cento e 39 mil famílias de sete províncias do país, estão a ser apoiadas de forma indirecta com imputs agrícolas, acesso ao crédito bancário e participação cívica nos órgãos de decisão.
A ajuda está a ser prestada pela Associação de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA).
Beneficiam desta ajuda, as províncias do Namibe, Huila, Huambo, Benguela, Malange, Cunene e Luanda, onde a ADRA tem ainda reservado acções de natureza cívica, acesso a informação sobre a legislação autárquica e monitoria das políticas públicas às comissões de moradores.
Os dados foram avançados nesta terça-feira, pela directora da Unidade de Comunicação e Advocacia Social (UCAS), Cecília Quitombe, no final da mesa redonda sobre emprego, fome e pobreza, no município do Cazenga, em Luanda.
De acordo com Cecília Quitombe, foram ainda apoiadas 32 cooperativas nas províncias do Huambo e Malange no acesso ao crédito bancário, providenciado pelo Banco de Desenvolvimento Africano (BDA), um financiamento a volta de 30 milhões de kwanzas.
Segundo a directora, existe um controlo das cooperativas que receberam este financiamento, e estão a trabalhar para o aumento dos níveis de produção para se combater a pobreza num contexto em que a agricultura deve ser a base para o desenvolvimento do país.
Sublinhou, entretanto, que a ADRA intervém também junto das famílias para que possam participar no processo de tomada de decisão nos diferentes espaços de concertação nos municípios e a nível nacional.
Para a província de Luanda, Cecília Quitombe fez saber que tem reservado nos municípios, acções de natureza cívica como o acesso a informação sobre a legislação autárquica e monitoria das políticas públicas às comissões de moradores.
Relativamente a situação da seca que afecta a região Centro e Sul do país, indicou que a ADRA tem projectos nas províncias do Cunene e Huila onde se construiu cerca de 60 cisternas nas calçadas (tanques) para que as famílias tenham acesso a água e consigam mitigar os efeitos da calamidade.