Alívio económico garante 60 empregos em empresas de distribuicão

     Economia           
  • Huíla     Terça, 23 Fevereiro De 2021    01h33  
Huila Milho Comprado Aos Agricultores
Huila Milho Comprado Aos Agricultores
AMÉLIA OLIVEIRA

Lubango – Pelo menos 60 jovens entre 18 e 45 anos, da província da Huíla, ganharam, desde 2020, o primeirio emprego em 20 operadores de Comércio e Distribuição da produção nacional que beneficiaram do Programa de Alivio Económico do Governo angolano.

Os jovens foram inseridos nas áreas de contabilidade, estatística, estivadores e balconistas, no quadro do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações, PRODESI.

Ao todo, o Governo angolano, através do Banco Desenvolvimento de Angola (BDA), já financiou 12 mil milhões, 820 milhões e 140 mil Kwanzas para apoiar micro, pequenas e médias empresas da Huíla que apresentaram dificuldades na sua actividade, por conta da covid-19, nas áreas de produção, compra e revenda.

Falando a jornalistas na celebração de um novo contracto entre a emprsa Casa Azul (da Huíla) e a Fazenda Kapangombe (Namibe), para a aquisição de ovos nessa última, o director do Gabinete de Desenvolvimento Económico Integrado, Manuel Machado Quilende, salientou que o Prodesi está, de facto, a estimular as cooperativas a produzir em grande escala.

“Se olharmos no foco daquilo que é a compra da produção nacional, do aumento e redistribuição dentro da cadeia de comercialização, concluímos que um programa que está a surtir efeitos desejados, por facilitar os produtores nacionais”, disse.

Já o director comercial-adjunto da Casa Azul, Fábio Freitas, sublinhou que a sua operadora recebeu 72 milhões de kwanzas, um financiamento que será aplicado na compra da produção nacional, especificamente as carnes bovina e caprina e ovos, com fornecedores de Benguela, Cunene, Namibe e Huíla.

“Teremos uma carência de seis meses. Vamos começar a desembolsar com juros bonificados, e isso dará um enorme alívio na actividade imposta. Nesta perspectiva, os fornecedores nacionais terão mais oportunidades para dinamizar o seu trabalho, com as empresas distribuidoras e operadores nacionais”, disse.

Já o fornecedor da fazenda Kapangombe, da província do Namibe, Alexandre da Silva, reafirmou o depósito semanal de 140 cartões de ovos na Casa Azul, por formas a atender a demanda no seio dos clientes e contribuir no programa de combate à pobreza.

Até ao momento foram já aprovados 26 operadores de Comércio e Distribuição, que aguardam financiamento do PRODESI, dos 446 inscritos. Outros 222 foram desactivados por desistência, 215 candidataram-se para o reforço da tesouraria e 68 para investimentos.

 

 





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