Angola entre 5 principais destinos de investimento em África em 2024

     Economia           
  • Luanda     Sexta, 19 Janeiro De 2024    08h27  
Vista parcial do Miradouro da Lua, um dos pontos turísticos de Luanda
Vista parcial do Miradouro da Lua, um dos pontos turísticos de Luanda
Bráulio Pedro - Angop

Luanda - Angola figura entre  os cinco principais destinos do investimento estrangeiro, em África, para o ano de 2024, numa projecção da BusinessDay, uma das maiores revistas de informação económica e financeira da Nigéria.

Na sua última edição publicada esta semana, a revista apresenta a lista dos cinco países tidos como as economias mais promissoras do continente africano na atracção de investidores, em 2024.

Liderada pelo  Senegal, a lista é também integrada pela Namíbia,  pela Côte d’Ivoire e pela África do Sul.

No caso de Angola, o Business Today realça que o país apresenta um portfólio energético diversificado em concurso com  a determinação das autoridades em transformá-lo num fornecedor regional. 

Angola destaca-se como um destino de investimento « altamente estratégico », em 2024, ao lado dos esforços do Governo para impulsionar a produção de hidrocarbonetos através de projectos como Begonia da TotalEnergies; Angola LNG; e Campo Petrolífero de Agogo, sublinha o jornal.

No texto intitulado "Aqui estão os cinco destinos atractivos de investimento em África em 2024" , a publicação menciona ainda avanços na capacidade de refinação através da construção de três novas instalações, a reafirmação do plano de desenvolvimento a longo prazo e o potencial de investimento do país. 

Na frente das energias renováveis, recorda, o país está apostado em capitalizar recursos inexplorados e convidar promotores e intervenientes poderosos a investir na indústria.

Noutra vertente, a revista considera que  o programa de privatizações em curso no país constitui « uma iniciativa crucial » que impulsionará os investimentos privados e estrangeiros em toda a economia.

Na sua contextualização, BusinessDay indica que África está prestes a transformar o seu sector energético, impulsionado pela crescente procura mundial e com uma carteira de recursos largamente inexplorada.

Explica que os investidores estrangeiros estão ansiosos por capitalizar cadeias de abastecimento diversificadas.

Ao mesmo tempo, prossegue, os esforços dos governos africanos para reforçar a industrialização e o crescimento económico estão a desbloquear uma nova gama de oportunidades, para os financiadores e  para os promotores de projectos.





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