Angola felicita nova directora da Organização Mundial do Comércio

     Economia           
  • Luanda     Segunda, 15 Fevereiro De 2021    21h43  

Luanda - A República de Angola felicitou, nesta segunda-feira, a eleição da nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, como nova Directora-Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, Suíça, indica um coumicado a que a Angop teve acesso, hoje.

Numa declaração, durante a reunião especial do Conselho Geral da OMC, Angola expressou a sua satisfação pela eleição de Ngozi Okonjo-Iweala e por ser a primeira mulher africana e a única, até aa momento, a ocupar o cargo de Directora-Geral desta organização internacional.

Apesar de todas as limitações, devidas à Pandemia da Covid-19, Angola espera que os 162 membros da OMC redobrem os seus esforços e promovam conjuntamente o sucesso e a melhoria da imagem da Organização, enfatizando que o país esteja pronto para desempenhar o seu papel e fornecer todo apoio necessário à nova Directora-Geral da OMC-

Ngozi Okonjo-Iweala foi duas vezes Ministra das Finanças e titular da pasta das Relações Exteriores da Nigéria por dois meses. Iniciou a sua carreira no Banco Mundial em 1982, onde trabalhou por 25 anos, e agora, como Directora-Geral da OMC entrará em funções em Março do presente ano.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) é o organismo internacional responsável por legislar e acompanhar as transacções económicas e comerciais realizadas entre os diferentes países.

Tem como um dos principais objectivos, actuar como um fórum de negociações e acordos para reduzir os obstáculos ao comércio internacional, promover a liberalização mundial do comércio, visando combater o chamado protecionismo alfandegário, em que uma nação impõe elevadas tarifas de produtos estrangeiros a fim de favorecer a indústria local.

Criada em 1 de Janeiro de 1995, com o Acordo de Marraquexe, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), a OMC tem a sua sede em Genebra, Confederação Suíça, e lida com a regulamentação do comércio entre os seus países-membros, visando o reforço da adesão dos participantes aos acordos da organização.

Neste acordo,  são signatários representantes dos governos dos Estados-membros e ractificados pelos parlamentos nacionais.

 





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