Angola no topo dos países mais empreendedores do mundo

     Economia           
  • Luanda     Segunda, 23 Outubro De 2023    13h21  
Angola trabalha para ter mais estatísticas agrícolas
Angola trabalha para ter mais estatísticas agrícolas
Morais Silva - ANGOP

Luanda - Angola ocupa o primeiro lugar no ranking dos países mais empreendedores do mundo, em 2022/2023, de acordo com o relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que avalia a actividade empreendedora em 50 nações.

O relatório publicado no site do GEM precisa que Angola, que pertence ao grupo dos países de baixo rendimento, é o país com maior taxa de empreendedorismo (53,4%), seguido da Guatemala (rendimento médio) com 29,4% e do Panamá (rendimento elevado) com 27,9%.

De acordo com o documento, 77% dos inquiridos consideram fácil abrir um negócio no país, o que coloca Angola ao lado de países como a Suécia (80%), a Polónia (79%) ou a Índia (78%).

O GEM nota que 78% dos angolanos inquiridos afirmaram pretender abrir um negócio, nos próximos três anos, considerando que os procedimentos para abrir um negócio são “bastante simples”.

O relatório destaca ainda que 90% dos 2.148 empresários angolanos que participaram no estudo afirmam de ter criado negócios para ganhar a vida porque as ofertas de emprego são raras.

“O elevado nível de desemprego é o principal factor de crescimento do empreendedorismo no país, pois impulsiona as pessoas a criarem empresas”, lê-se no documento.

O GEM é geralmente descrito como o maior estudo unificado da actividade empreendedora no mundo, reunindo dados de mais de 300 instituições académicas e de pesquisa distribuídas por mais de 100 países.

É capaz de gerar informações que permitem dinamizar e desenvolver serviços e actividades organizacionais e administrativas, garantindo-lhes um papel importantíssimo na elaboração de ideias de negócio e oportunidades económicas num âmbito global.

O estudo começou, em 1999, como um projecto conjunto entre a Babson College (Massachusetts, Estados Unidos) e London Business School (Londres, Reino Unido).

No ano de inaugural, participaram no estudo 10 países, sendo todos os do G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) mais a Dinamarca, a Finlândia e Israel. BS/IZ/AC





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