Angola sobe 14 lugares no ranking dos países mais atractivos para se trabalhar

     Economia           
  • Luanda     Terça, 16 Março De 2021    18h09  
Vista parcial de Luanda, capital de Angola
Vista parcial de Luanda, capital de Angola
Tarcísio Vilela

Luanda – Angola subiu 14 posições no ranking dos países onde as pessoas gostariam de trabalhar, ocupando, actualmente, a 67ª posição, numa lista de 196 países, segundo o estudo “Global Talent Survey 2021”, publicado segunda-feira última pela revista Forbes.

Entre os cidadãos mais interessados em trabalhar em Angola, indica o estudo referente ao ano 2021, estão brasileiros e portugueses, de um total de 209 mil pessoas inqueridas em 196 países, e que permitiu produzir três relatórios.

O primeiro analisou a preferência de mobilidade onde as pessoas querem trabalhar; o segundo e o terceiro documento, que serão divulgados nos próximos dias, abordam respectivamente, o que as pessoas consideram importante no trabalho, como querem trabalhar, entre outros aspectos afins.

Denominado Global Talent Survey, o documento desenvolvido pela Boston Consulting Group e a The Network, Global Talent Simplified, em parceria com o portal angolano de emprego Jobartis, faz uma pesquisa do mercado de trabalho a nível do mundo.

A Covid-19, a contratação remota internacional, a sustentabilidade, a diversidade e a inclusão foram as novas temáticas incluídas no Global Talent Survey 2021, que auscultou também as pessoas sobre as às mudanças ocorridas no trabalho e nas carreiras.

O estudo revela ainda que, se por um lado a vontade dos profissionais pelo mundo em trabalhar fora dos seus países diminuiu, por outro, a mobilidade virtual cresceu, tendo as restrições e incertezas impostas pela pandemia desempenhado um factor de grande influência.

Em Angola, a pesquisa contou com cinco mil participantes, dos quais 60 por cento manifestou vontade de trabalhar no exterior, tendo como principais países de interesse Portugal, Canadá e Estados Unidos da América.

Um outro destaque reside no actual posicionamento dos EUA que, pela primeira vez em oito anos, perdeu o estatuto de lugar onde os estrangeiros mais gostariam de trabalhar, sendo o Canadá agora considerado o principal destino, representando assim o impacto da pandemia nas atitudes das pessoas em relação ao trabalho no exterior.

Isso, indica o estudo, mostra que, no geral, o interesse agora está inclinado para os países que fizeram o melhor trabalho na contenção da propagação do coronavírus.

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